A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) informou, nesta terça-feira, que seguem as buscas por Antonio Petraglia, professor aposentado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), de 70 anos, desaparecido desde 12 de outubro. Diagnosticado com princípio de Alzheimer, ele foi visto pela última vez entrando na Pista Cláudio Coutinho, na Urca, Zona Sul do Rio, durante uma caminhada que fazia parte de sua rotina. Em nota, a corporação afirmou que, na semana passada, um voo do Serviço Aeropolicial da Polícia Civil (SAER) foi realizado para ampliar a varredura em áreas estratégicas da região.
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Duas decolagens cobriram um amplo trecho entre o mar e a costa. Além disso, a delegacia está solicitando novos voos de drone para sobrevoar a área de mata da Pista Cláudio Coutinho, a fim de reavaliar pontos de difícil acesso e ampliar a checagem do local.
— A DDPA informou ainda que está solicitando um novo voo de drone para sobrevoar a área de mata da Pista Cláudio Coutinho, com o objetivo de reavaliar trechos de difícil acesso e ampliar a verificação do terreno — conta Pedro Petraglia, filho do professor desaparecido.
Ainda segundo a nota, o relatório oficial do Corpo de Bombeiros sobre o caso foi entregue à delegacia na segunda-feira. O documento é considerado fundamental para orientar as próximas etapas da investigação.
A corporação pede ajuda da população. Em caso de avistamentos, encaminhe pelo Instagram oficial da campanha @vamos_achar_antonio ou acesse o site vamosacharantonio.com.br.
Antonio Petraglia, professor aposentado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e referência na área de Eletrônica, está desaparecido desde o fim da tarde de 12 de outubro. Diagnosticado com Alzheimer, ele costumava fazer caminhadas curtas, sempre com um colar de identificação e um AirTag para auxiliar na localização.
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Naquele domingo, por volta das 17h, foi visto pela última vez entrando na Pista Cláudio Coutinho, na Urca. O sinal do aplicativo usado pela família para monitorá-lo parou na região da trilha às 17h23, dentro de um raio de um quilômetro que abrange trechos de mata fechada, a Pista Cláudio Coutinho e áreas próximas ao Morro da Urca.
Petraglia, que ingressou na UFRJ nos anos 1970 e se aposentou em 2021 após o avanço do Alzheimer, mantinha rotina ativa e acompanhava a mulher, a professora Mariane Petraglia, no campus do Fundão. Morador do Flamengo, ele costumava caminhar pelo bairro e arredores, segundo relato da família aos bombeiros. No dia do desaparecimento, vestia camisa cinza esverdeada, short preto e tênis claro.
