Tenho um sonho antigo: aprender a jogar tênis. Inclusive, tenho até sainha de tenista. Meu desejo ganhou turbo com a novidade que chega ao Rio na próxima semana: a Decathlon inaugura, dentro na Techset Academy, centro esportivo de alto rendimento na Barra da Tijuca, sua primeira loja dedicada exclusivamente a esportes de raquetes no Brasil. Será um espaço de 13m², onde produtos e roupas de primeira linha se somam a um atendimento especializado e a experiências que fazem diferença, como testar as raquetes nas quadras ao lado antes da compra e receber consultoria de quem é esportista de verdade.
“Hoje, comprar ficou muito fácil, basta um clique. O diferencial da Decathlon é o serviço: mais do que vender, somos parceiros do esportista. Nas lojas maiores, nosso atendimento já é feito por especialistas e, na Techset, será ainda mais personalizado: você testa na quadra o que quiser antes de decidir o que comprar e recebe consultoria, na hora, de esportista para esportista”, destaca Liana Kerikian, diretora de Marketing e Comunicação.
Na prática, essa consultoria vai direto ao ponto: encordoamento profissional, indicação de equipamento e ajustes finos conforme o nível do atleta, estilo de jogo e momento de prática. A vitrine técnica destaca a Kuikma, marca própria da Decathlon criada com o tenista francês Gaël Monfils. Detalhe: a mesma raquete que ele usa em torneios internacionais como Roland Garros, estará à venda na Techset, e pronta para testes. “Queremos ser um laboratório de inovação que ouve a comunidade e, com especialistas, ajusta e reabastece continuamente novas ofertas e serviços”, resume.
O raciocínio é o mesmo que fez nascer ícones como a barraca Quechua 2 Seconds e a máscara Easybreath: eliminar atritos para que mais gente pratique o esporte com praticidade e prazer. Entre as novidades na Techset, está um paredão inflável que enche em minutos resolve o treino solo em qualquer lugar. No têxtil, a linha Dry (com controle de umidade) chega forte, mantendo a equação qualidade + preço que o carioca aprendeu a valorizar. “De fato, isso é imbatível”, reconhece.
A escolha do Rio para estrear o formato reflete a prioridade da cidade no plano de investimentos da francesa Decathlon no Brasil, que hoje possui 50 lojas físicas no país, além do e-commerce a todo vapor. “Vivemos uma fase excelente, global e localmente, reforçando nosso papel de multiespecialistas no esporte: atendemos a 65 modalidades. O Rio respira esporte e bem-estar, e é um mercado prioritário para nós. Esse ano está sendo espetacular, estamos crescendo muito por aqui”, ressalta Liana, lembrando que a marca está na lista das mais amadas da Veja Rio no quesito loja de artigos esportivos.
Embora o projeto na Techset foque nos esportes de raquete, a Decathlon já aplica lógica semelhante à corrida nas lojas maiores. “As unidades da Barra e do Leblon já operam como especialistas em corrida. Isso significa ter esteira para teste e, principalmente, recomendação de quem é corredor”, resume Liana. “Vejo muita gente rodando com tênis de placa de dois mil reais, o que é desnecessário. Se ouvisse a nossa recomendação, evitaria desperdício”, diz, com a franqueza de quem, literalmente, corre junto.
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Marcado para coincidir com o Rio Ladies Open (WTA 125), que acontece de 12 a 19 de outubro, o soft opening reforça uma outra prioridade: colocar as mulheres no centro. “Queremos ser o parceiro que ajuda a mulher a se encontrar no esporte e a ganhar visibilidade. Isso é fundamental na nossa sociedade”, diz Liana, em sintonia com o #MovendoTodas, movimento lançado no ano passado para ajudar as mulheres a enfrentarem barreiras como insegurança, falta de tempo e autocríticas ao próprio corpo, por meio de ações gratuitas.
O compromisso da marca também passa pela sustentabilidade, com linhas eco-concebidas e operação com energia renovável no Brasil. E pelo impacto social da Fundação Decathlon, projetos como a Miratus, que transforma vidas a partir do badmington. “A gente não fala muito sobre isso, mas algo que nos orgulha muito. Ali, é como entrar num oásis dentro da comunidade”, resume, visivelmente emocionada.
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No fim, o espírito é simples e bem carioca: experiência é o que vale. Se o sonho é o primeiro backhand, a quadra está a dois passos da vitrine; se é corrida, a esteira te espera para um teste honesto. O Rio no centro do jogo, e nós, sem medo de errar o saque.
