Policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense(DHBF) prenderam, nesta quinta-feira, Aldair Ferreira, também conhecido como Cebola, de 39 anos. Suspeito de ser o chefe de uma milícia que atua em bairros localizados na divisa dos municípios de Magé e de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, ele estava com a prisão preventiva decretada por conta de um assassinato ocorrido em novembro de 2024. De acordo com a investigação, Cebola teria encomendado o crime para manter controle da administração de um ponto de mototáxi da região.
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Segundo o delegado Renato Martins, da DHBF, o preso é suspeito de envolvimento na morte de Renato de Andrade Nogueira, de 26. Administrador de um ponto de mototáxi, a vítima foi o morta no dia 26 de novembro de 2024, em Parada Angélica. A execução ocorreu na frente de uma criança, de 7 anos, que acompanhava o administrador. O inquérito da DHBF apontou que Aldair seria o mandante do crime. Na época, os investigadores apuraram ainda que Renato de Andrade vinha sendo ameaçado por paramilitares interessados em assumir o controle do ponto de mototáxi na região.
Nesta quinta-feira, policiais da DHBF foram cumprir um mandado de prisão contra cebola, expedido pela 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias. Ele foi localizado em imóvel, em Piabetá, Magé. O suspeito tentou fugir pulando um muro dos fundos da residência, mas foi cercado e capturado. Com ele, os agentes encontraram uma pistola calibre 380, três carregadores e 45 munições. Por conta do armamento, ele também foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
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Segundo a DHBF, o grupo de Cebola atua com extorsões em Parada Angélica, em Duque de Caxias, e em Piabetá, no município de Magé. Além de Aldair, outros quatro suspeitos de integrar o bando também tiveram as prisões decretadas pela Justiça e estão sendo procurados pela polícia.
A previsão é a de que Cebola seja submetido a uma audiência de custódia que deverá ocorrer nos próximos dias. Na ocasião, um juiz decidirá se a prisão ocorreu de forma legal ou não. E ainda se ele responderá pelas acusações em liberdade ou se continuará preso à disposição da Justiça.

