Polícia portuguesa confirma nacionalidades das 16 vítimas do acidente com o Elevador da Glória

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A identificação das vítimas foi realizada com apoio do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, que concluiu os exames científicos nas últimas 48 horas. Segundo a PJ, os corpos pertencem a cinco cidadãos portugueses, dois sul-coreanos, três britânicos, dois canadenses, um suíço, um ucraniano, um americano e um francês. O processo de notificação às famílias está em andamento, com o apoio das autoridades consulares de cada país.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Aéreos e Ferroviários (GPIAAF) informou que deve divulgar ainda hoje uma nota técnica com os primeiros dados colhidos pela equipe de investigação. O objetivo é esclarecer as causas do descarrilamento do elevador, que transportava dezenas de pessoas no momento do acidente. Testemunhas relataram que o veículo começou a ganhar velocidade de forma anormal logo após deixar a estação inferior.

Nove pessoas continuam internadas em hospitais de Lisboa, seis delas em estado grave. Entre os 13 feridos leves que já tiveram alta, dois são brasileiros. Um deles, residente em Portugal, chegou sozinho ao pronto-socorro e recebeu alta poucas horas depois. O total de feridos chegou a 23, mas as equipes médicas afirmam que o número de mortos poderia ter sido ainda maior, dado o impacto do acidente.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) confirmou na tarde desta quinta-feira que três brasileiros ficaram feridos no descarrilamento do Elevador da Glória, em Lisboa, Portugal. Segundo o Itamaraty, o consulado do país na capital portuguesa ainda não foi procurado por nenhum dos envolvidos na tragédia. Todas as informações foram obtidas pela embaixada junto às autoridades locais.

Segundo o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Noël Barrot, uma cidadã franco-canadense morreu no acidente. A vítima até então não havia sido oficialmente identificada como francesa. “Recebemos a confirmação do falecimento de uma de nossas compatriotas no trágico acidente”, publicou o ministro na rede X nesta sexta-feira. Isso levanta a possibilidade de a vítima franco-canadense estar entre os dois nomes inicialmente atribuídos apenas ao Canadá.