O Globo vence Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário em duas categorias

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Duas fotografias e uma reportagem do jornal O Globo foram finalistas da segunda edição do Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário, promovido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) junto aos tribunais superiores — Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Superior Tribunal Milita (STM) e Tribunal Superior do Trabalho (TST) — e aos conselhos de justiça — Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Conselho da Justiça Federal (CJF).
A entrega da premiação aconteceu nesta quarta-feira (10), em Brasília, no Salão Branco do STF, e contou com a presença do presidente da casa, Luís Roberto Barroso. Ao todo, foram 241 trabalhos inscritos em eixos temáticos sobre direitos humanos, cidadania, meio ambiente, inteligência artificial, inclusão digital e desinformação.
Dos três prêmios, dois foram recebidos pelo fotojornalista Cristiano Mariz na categoria “fotojornalismo”, que levou o troféu de primeiro lugar pela foto “Amazônia vira líder mundial em emissão de gases de efeito estufa”, de 12 de agosto de 2024. A imagem “Homem explode bomba na Praça dos Três Poderes”, feita em14 de novembro de 2024, ficou com a segunda posição.
O jornalista Daniel Biasetto ficou com a terceira colocação no eixo temático “direitos humanos, cidadania e meio ambiente”, e foi premiado pela reportagem “Povos isolados da Amazônia prosperam em meio a ameaças ambientais”. A matéria, publicada em dezembro de 2024, faz parte de uma série em parceria com o jornal britânico The Guardian sobre como políticas de proteção têm promovido a resiliência cultural e ecológica na floresta tropical.
— A série de reportagens sobre os povos indígenas isolados reforçou a necessidade de demarcações de terras, direitos humanos e políticas públicas, e influenciou decisões no STF, fortalecendo a atuação de organizações indígenas — destacou Biasetto, que complementou: — Essas histórias humanas têm consequências profundas para o planeta. Povos isolados habitam as maiores florestas tropicais intactas do mundo, que abrigam mais carbono acima do solo e mais biodiversidade do que qualquer outro ecossistema terrestre. A vitalidade desses povos é um dos sinais mais negligenciados da saúde do planeta.



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