O drama do Vasco de Fernando Diniz, que volta a agonizar à porta do Z4, abre o mês de agosto como o enredo mais envolvente da reta final de 1º turno do Brasileiro. Supera até o rali que Flamengo, Cruzeiro e Palmeiras travam pela liderança. O técnico campeão da Libertadores com o Fluminense em 2023 sofre para dar competitividade ao cruz-maltino. Tem três vitórias em 14 jogos e um jejum de sete sem resultado positivo. Um momento delicado e preocupante.
CEARÁ 1 x 1 FLAMENGO
A fraca atuação do time de Filipe Luís, com a volta do trio Jorginho, Arrascaeta e Bruno Henrique, deixou a sensação de que os jogadores começam a sentir o desgaste da maratona a que têm sido submetidos. A queda de produção no segundo tempo, a partir da saída de Arrascaeta, foi abaixo da expectativa. Nos nove jogos mais recentes, incluindo os dois últimos do Mundial, foram só quatro vitórias.
BOTAFOGO 0 x 2 CRUZEIRO
Os erros na recomposição minaram o plano de jogo de Davide Ancelotti traçado para o confronto direto por vaga no bloco de cima. A defesa, até então o ponto forte deste novo Botafogo, não segurou o ímpeto da dupla Kaio Jorge e Matheus Pereira, e o quarteto de ataque, que funcionou bem no 2 a 0 sobre o Bragantino, desta vez não se achou. Resultado: a equipe chegou à terceira partida seguida sem vitória como mandante no Brasileiro e frustrou os torcedores.
FLUMINENSE 1 x 0 GRÊMIO
Impressionou-me ver o time de Renato Gaúcho controlar o jogo escalado com seis jogadores de linha com idade mínima de 34 anos — sendo, na verdade, um de 40 e quatro de 35. Sem contar Thiago Santos, de 35, que no intervalo substituiu Hércules, de 24. Não foi uma partida fácil, mas o Fluminense controlou as ações, foi intenso na marcação e correu poucos riscos. O Grêmio de Mano Menezes, pobre em suas virtudes, ofereceu pouco perigo.
MIRASSOL 3 x 2 VASCO
Diante da pobre realidade econômica agravada por uma gestão inepta e covarde, perder fora de casa para o Mirassol não surpreende. A caricata equipe de Fernando Diniz deu até a impressão de que desta vez competiria diante de adversário modesto, mas fechado em virtudes coletivas. O Vasco repetiu a frouxidão, a inoperância e os erros individuais dos últimos jogos e perdeu mais um confronto como visitante. Ainda que por acaso, até poderia ter ganho.
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Drama do Vasco de Diniz, à porta do Z4, abre agosto como enredo mais envolvente do Brasileiro
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