Ex-prefeito de Paraty e esposa trocam acusações de agressão em briga que virou caso de políciaFoto: reprodução Facebook
Na última segunda-feira (29), um episódio de conflito familiar colocou o ex-prefeito de Paraty, Luciano de Oliveira Vidal, de 49 anos, e a esposa, Sophia da Rosa Pereira, de 24, no centro das atenções na Cidade Histórica. O casal compareceu à 167ª DP para prestar depoimento após uma discussão registrada na casa onde vivem, no bairro Corumbê.
De acordo com Sophia, a briga teria começado depois que ela encontrou mensagens entre o ex-prefeito e outra mulher no celular dele. Ela relatou ter sido agredida com socos e chutes, chegando a desmaiar, e passou por exame de corpo de delito, que confirmou as lesões.
Vidal também esteve na delegacia para registrar ocorrência contra a esposa. Em sua versão, foi ele quem acabou ferido, afirmando ter sofrido mordidas, socos e até golpes de faca, o que o levou a receber atendimento médico no hospital da cidade. O ex-prefeito confirmou apenas que o motivo inicial da discussão foi o ciúme.
A família de Sophia demonstrou indignação e afirmou que vai acompanhar o caso de perto. Vidal, por sua vez, sustenta que foi vítima e reforça que também oficializou denúncia contra a esposa.
Trajetória política e vida pessoal
Nome de destaque na política local, Luciano Vidal administrou Paraty em dois mandatos (eleito em 2019 e reeleito em 2020), já exerceu o cargo de vereador e presidente da Câmara Municipal, e foi reconhecido durante a gestão, que recebeu o Prêmio Band Cidades Excelentes em 2022 e 2023, na categoria de Governança, Eficiência Fiscal e Transparência.
Em junho, o casal celebrou a chegada da filha Aurora, que trouxe um novo significado à vida da família. O que antes simbolizava alegria e renovação, porém, agora se mistura a um momento de dor e controvérsia.
Nota do colunista
Vidal, que tem uma trajetória marcada por conquistas e reconhecimento em Paraty, agora se vê envolvido em uma situação delicada, de conflito e acusações. Este colunista reforça que a violência nunca deve ser justificada e que nada pode permanecer oculto perante a lei. Ainda assim, fica o desejo de que, na medida do possível, o desfecho seja de paz.