Na manhã desta quinta-feira (20/11), a Secretaria de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), por meio da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), prendeu o líder de um grupo miliciano identificado como Aldair Ferreira (foto em destaque), conhecido como “Cebola”.
Apontado como líder de um grupo miliciano que atua nas regiões de Parada Angélica (Duque de Caxias) e Piabetá (Magé), Aldair foi indiciado e denunciado por ser o mandante do assassinato de Renato de Andrade Nogueira, morto em 26 de novembro do ano passado.
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Segundo a PCERJ, ele era administrador do ponto de mototáxi da Praça de Parada Angélica e foi surpreendido por executores na presença de seu filho de sete anos, que estava sendo levado pelo pai a uma creche local.
Durante a investigação, apurou-se que Renato vinha sofrendo ameaças dos milicianos liderados por “Cebola”, atuantes nas localidades de Parada Angélica e Piabetá, interessados em assumir o controle do ponto de mototáxi — atividade que, segundo levantamentos da DHBF, gera dividendos ilícitos significativos ao grupo criminoso.
A prisão
Nessa quinta (20), equipes se dirigiram ao local em que “Cebola” estava para cumprir o mandado de prisão. Ao perceber a presença policial, o criminoso tentou escapar, pulando o muro dos fundos de sua residência.
Durante a fuga, o homem escalou outro muro e invadiu um imóvel vizinho, na tentativa de despistar a equipe. Os policiais rapidamente avançaram e cercaram o imóvel, determinando a rendição. Aldair somente interrompeu a fuga ao perceber que não havia qualquer rota de escape, momento em que recebeu a voz de prisão.
Com o indiciado foram apreendidos uma pistola calibre .380, carregada, além de dois carregadores sobressalentes, totalizando três carregadores e 45 munições, além de um aparelho celular. Ele também foi preso em flagrante pelo porte ilegal de arma de fogo.
A Polícia Civil declarou que a prisão de “Cebola” representa um marco importante na elucidação do crime e no enfrentamento do grupo paramilitar que atua em Parada Angélica e Piabetá.
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Ele também foi preso em flagrante por porte de arma
PCERJ/Divulgação
Jean tem 16 anos e não costuma sair de casa
Reprodução / PCERJ
Os próximos passos
Além do indiciado, outros quatro milicianos também tiveram prisão preventiva decretada, e a Polícia Civil, por meio da DHBF, prossegue nas investigações para cumprir as respectivas ordens judiciais.
Todo o material apreendido será submetido a exames técnicos e periciais, incluindo análises balísticas e extração de dados do dispositivo celular, para aprofundar as investigações e verificar conexões com outros delitos.

