Com mais de 140 delegações internacionais confirmadas, a próxima edição da COP30 reafirma o compromisso de governos e organizações com ações de combate à crise climática. Em meio aos desafios globais apresentados pelo panorama atual, a criação de iniciativas regionais tem se mostrado como um elemento central na formação de um novo panorama de sustentabilidade.
Alinhada a esse movimento, a petroquímica Braskem vem conduzindo uma ampla transição para a economia de baixo carbono em diversas pontas de sua cadeia de negócio. Na Baixada Fluminense, o posicionamento pode ser observado também na implementação de uma iniciativa de economia circular na unidade industrial de Duque de Caxias.
A partir de uma parceria com a Aegea, referência nacional em saneamento, por meio da Apura, sua unidade de soluções sustentáveis, as unidades industriais da companhia serão abastecidas exclusivamente com água de reúso — a concessionária Águas do Rio será responsável pela coleta e pelo tratamento do esgoto, que será convertido para aplicações industriais.
Além de contribuir para o plano de recuperação da Baía de Guanabara, a iniciativa deverá antecipar as obras de saneamento da região em três anos, beneficiando mais de 260 mil pessoas. “O Rio de Janeiro tem papel relevante nas iniciativas estratégicas em economia circular, saneamento e gestão de recursos que podem inspirar outras regiões”, afirma Alexandra Calixto Gioso, gerente de Relações Institucionais da Braskem Sudeste.
Impacto local, visão global
As ações realizadas em Duque de Caxias fazem parte de uma estratégia da empresa que tem como objetivo reforçar o papel do Brasil como protagonista global em soluções renováveis e regenerativas. Com atuação em mais de 70 países e liderança na produção de biopolímeros, a companhia tem investido em tecnologias e parcerias orientadas pela preservação ambiental e pelo desenvolvimento econômico local.
Na frente da descarbonização, a companhia já reduziu mais de 1 milhão de toneladas de gases de efeito estufa (GEE), entre 2020 e 2024. Somado a esse marco, também atingiu a redução de 17% na intensidade das emissões até 2020 — o número diz respeito à quantidade de gases emitidos por tonelada de produto, evitando a liberação de cerca de 30 milhões de toneladas de CO₂e na atmosfera.
Um grande destaque da atuação da companhia é o portfólio de produtos “I’m green™ bio-based”, alternativa renovável ao polietileno, produzida com cana-de-açúcar e adotada em mais de 40 países. Desde o início da sua produção, em 2010, cada tonelada do produto contribui para a absorção de 2,12 toneladas de CO₂ da atmosfera. Até o final de 2024, essa iniciativa já resultou na captura de aproximadamente 4,6 milhões de toneladas de CO₂.
A conexão com as atividades de comunidades locais, por sua vez, vem sendo consolidada por meio de iniciativas como o Plastitroque, que estimula a entrega de resíduos plásticos (PET, PP E PE) em troca de kits de alimentação ou material escolar. A partir de ações realizadas em todas as regionais do Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia e Alagoas), as arrecadações se revelaram como um importante vetor de educação ambiental e geração de renda para catadores.
Na visão de Alexandra, os resultados atingidos pelas frentes integradas da Braskem comprovam o potencial da sinergia entre eficiência industrial, impacto social e cuidado ambiental. Nesse contexto, a realização da COP30 deve surgir como uma grande oportunidade para intensificar a visibilidade das iniciativas e incentivar a criação de novos modelos que caminhem nessa direção.
“A COP30 reforça a importância de conectar o global ao regional. Cada plástico reciclado, cada projeto comunitário e cada solução de base biológica contribui com o planeta”, diz. “A urgência ambiental exige velocidade, mas também raízes firmes nas comunidades onde atuamos”, conclui.
