Sempre acompanhei os desafios da Red Bull pelo mundo e, desta vez, vou assistir de perto. A final nacional do Red Bull 24 Horas acontece neste fim de semana, nos dias 1 e 2 de novembro, no Parque Bondinho Pão de Açúcar, com largada às 8h de sábado e chegada às 8h de domingo. O formato é de desafio coletivo: times se revezam em esteiras para acumular a maior quilometragem possível em 24 horas. E, dessa vez, com a vista da baía de Guanabara. A cara do Rio.
“O Parque Bondinho é um espaço onde iniciativas podem ganhar forma diante da vista mais bonita do Rio. Ao lado da Red Bull, reforçamos como o parque pode ser palco de ações que incentivem a atividade física e o bem-estar e onde marcas podem criar experiências inesquecíveis”, destaca Gustavo Maciel, gerente-geral do Parque Bondinho Pão de Açúcar.
O evento tem curadoria técnica de Everaldo Almeida, o Coach Ever, referência nas corridas urbanas. Essa é a etapa decisiva de um circuito que passou por Belo Horizonte, São Paulo, Recife, Porto Alegre e Rio. “Essa final simboliza uma nova era para o movimento das running crews no Brasil. Esses grupos têm renovado a forma como entendemos a corrida de rua, movimentando a cena das cidades, explorando novos trajetos, conectando pessoas e mostrando que correr também é uma maneira de viver e redescobrir a própria cidade”, afirma.
O revezamento promete poesia técnica: segmentos curtos para manter a intensidade, entradas cirúrgicas, trocas precisas para não perder metros, estratégia de madrugada quando a temperatura cai e o corpo pede descanso. Duas crews dominaram a temporada e estão na final no Rio: Stab + Inimigos do Pace, de São Paulo, que somaram 333,88 km, e Afrovelozes + Bairros BH, de Belo Horizonte, com 333,47 km. A diferença mínima entre as equipes diz muito sobre o nível da disputa.
Subir o bondinho para uma disputa esportiva é a cara da Red Bull, marca que há décadas investe em experiências que misturam performance e espetáculo. No Brasil, o 24 Horas chega à quarta edição e evolui ano a ano, sem perder a alma de desafio coletivo. Em 2024, a final foi no Cristo Redentor: o time campeão, vindo da seletiva de Curitiba e liderado por Thalya Hill, passou dos 345 km, superando a equipe comandada por Fe Pileggi, vencedora da seletiva paulistana.
Agora, com a Baía de Guanabara como moldura e o Bondinho como palco, a disputa volta a provar por que correr no Rio é mais que esporte: é paisagem, é cultura e é história em movimento.
Quando: das 8h de 01/11 às 8h de 02/11
Onde: Estação Morro da Urca, Parque Bondinho Pão de Açúcar
Acesso do público: durante o funcionamento regular do parque
