Vereador Poubel cobra providências à Prefeitura do Rio ao constatar deficiências graves no Hospital Lourenço Jorge

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A fiscalização realizada pelo vereador Poubel (PL-RJ) no Hospital Municipal Lourenço Jorge evidenciou deficiências graves no atendimento a pacientes idosos, na infraestrutura física, climatização, higiene, e na disponibilidade de medicamentos e profissionais de enfermagem. Relatório elaborado pelo gabinete resultou em requerimento à Secretaria Municipal de Saúde, no qual o mandato busca informações para continuar cobrando ações efetivas visando ao restabelecimento à saúde digna.   

De acordo com a equipe técnica do vereador, as falhas constatadas impactam diretamente na qualidade da assistência médica e na segurança dos pacientes, configurando possível violação aos princípios da dignidade da pessoa humana, da eficiência administrativa e do direito fundamental à saúde, previsto no artigo 196 da Constituição Federal.

“O secretário de Saúde Daniel Soranz e o prefeito Eduardo Paes não respeitam o cidadão a partir do momento que ignoram requerimentos de informações. Mas vamos continuar cobrando para que esse requerimento e outros sejam respondidos. Seguiremos com a adoção de medidas legislativas e fiscalizadoras”, afirma Poubel.

O vereador reitera que obter informações precisas e atualizadas da Secretaria Municipal de Saúde referente à gestão do hospital Lourenço Jorge é necessário para subsidiar eventual pedido de providências junto aos órgãos competentes.

O relatório da fiscalização do vereador foi anexado ao requerimento de informações, no qual o gabinete questiona as medidas administrativas adotadas pela Secretaria Municipal de Saúde e pela direção do hospital para corrigir os problemas relatados, incluindo prazos de execução e dotação orçamentária destinada a tais melhorias.

“É covardia o que estão fazendo com as pessoas no Hospital Lourenço Jorge. Se necessário for, tomaremos medidas mais duras para obrigar o município a cumprir com o direito à saúde. Não vão nos calar”, conclui Poubel, que esteve no hospital no último dia 4 e verificou falta de climatização (calor e ar-condicionado sem funcionar), goteiras, infiltrações, mofo nas paredes, demora no chamamento e atendimento a pacientes, entre outras deficiências.

Dentre as informações requeridas à Secretaria Municipal de Saúde, estão: 

valor do repasse mensal ao hospital e quanto dele é destinado para reformas, substituição de equipamentos de climatização, iluminação e estanqueidade

(telhado, janelas e paredes); plano de manutenção predial e sanitária vigente; relatórios de vistoria e inspeções da Vigilância Sanitária Municipal realizadas nos últimos 12 meses; escalas de plantão de enfermagem e corpo clínico referentes ao último trimestre, discriminando

quantitativo de profissionais por turno e por setor; relação de medicamentos e insumos hospitalares que estiveram em falta no período de janeiro a outubro de 2025, indicando as medidas adotadas para reposição; quantitativo de protocolos de atendimento dos pacientes idosos e internados por longo período,

informando tempo médio de espera e quais os procedimentos em caso de indisponibilidade.

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