O vereador Poubel (PL) voltou ao plenário da Câmara do Rio, nesta terça-feira (2), para relatar o que classificou como uma atuação organizada de flanelinhas na Urca. Segundo ele, a fiscalização da prefeitura é insuficiente, o que permite que grupos cobrem valores irregulares de motoristas em áreas públicas.
Durante uma ação no bairro, Poubel esteve acompanhado do vereador Rogério Amorim e dos deputados Rodrigo Amorim e Filippe Poubel, todos do PL. O grupo afirma ter visto motoristas sendo cobrados de forma abusiva: vagas com cupom oficial de R$ 2 estariam sendo oferecidas a R$ 50. O dinheiro, ainda segundo o parlamentar, era recolhido por outra pessoa, o que reforçaria a suspeita de organização criminosa.
“Encontramos uma máfia. O cupom custa R$ 2 e eles cobram R$ 50. É uma quadrilha que extorque o cidadão no momento de lazer. Não vimos nenhum guarda municipal para impedir isso”, afirmou Poubel no plenário.
Repercussão
– Em vídeo nas redes sociais, Poubel disse que o esquema foi desmontado e que os envolvidos foram levados à delegacia.
– A denúncia se soma a outras ações recentes da família Poubel, que também levaram à Alerj e à Câmara casos envolvendo fraudes e falsificação de bebidas.
– A situação na Urca reacende o debate sobre a falta de guardas municipais em áreas turísticas e a exposição de moradores e visitantes a grupos ilegais.
O episódio na Urca deixou de ser apenas uma queixa de moradores e se tornou uma denúncia formal no plenário, com repercussão imediata e desdobramentos na polícia. A cobrança agora é direcionada à prefeitura, pressionada a adotar medidas para impedir que um dos cartões-postais da cidade siga sujeito à cobrança irregular de vagas.


