Suspeito de integrar milícia é morto durante troca de tiros com rivais na Baixada Fluminense

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Confronto em praça de Seropédica que faz fronteira com Itaguaí — Foto: Reprodução


Um homem foi morto durante um confronto entre integrantes de milícias rivais na Baixada Fluminense, na tarde desta quinta-feira (04). De acordo com testemunhas, um miliciano de Seropédica teria ido cobrar comerciantes em Itaguaí, onde atua um grupo inimigo, quando uma troca de tiros começou na Praça de Piracema, que fica na fronteira entre os dois municípios.

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PM aprendeu arma, carregadores e celular — Foto: Divulgação

Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram dois homens efetuando disparos contra um outro, que se abriga sobre um caminhão, mas acaba morto. 

A Polícia Militar informa que agentes do Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv) prenderam dois suspeitos do crime na RJ-009 e apreendeu com eles uma pistola nove milímetros, carregadores, munições e um celular. 

O caso foi registrado na 48ª DP (Seropédica). 

A região vive uma disputa de território entre milícias rivais. Uma delas é chefiada por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, que domina áreas em Itaguaí. Tido como chefe da maior milícia da Zona Oeste do Rio, ele se entregou à Polícia Federal, na sede da corporação, no Centro do Rio, na noite de 24 de dezembro de 2023. A pedido do MPRJ, ele foi transferido, em fevereiro de 2024, para o sistema penitenciário federal, com base em sua periculosidade e no risco que sua presença representava ao sistema carcerário estadual.

Zinho era considerado o “inimigo número 1” da polícia. Contra ele, havia 12 mandados de prisão em aberto. De acordo com investigações, o criminoso era procurado desde 2018 e assumiu o controle da maior milícia carioca após a morte de seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko, em junho de 2021.

O outro é Gilson Ingrácio de Souza Junior, o Juninho Varão, que lidera um grupo paramilitar em Seropédica. Ele ascendeu na milícia após a morte de o Ecko, quando houve um racha no grupo, e os negócios explorados por paramilitares em Nova Iguaçu ficaram sob responsabilidade de Danilo Dias Lima, o Danilo Tandera. Em agosto de 2022, Delso Dias Lima, irmão de Tandera, foi morto ao trocar tiros com a polícia. Em seguida, expandiu seus domínios para outros municípios da Baixada Fluminense.



Conteúdo Original

2025-09-04 19:38:00

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