Reparação histórica: negritude e fé em cena contra o preconceito

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Quebrando Paradigmas: Lucas Popeta marca os 15 anos da Confraria do Impossível com uma narrativa que cutuca o apagamento do negro no teatro e reverbera a resistência de Abdias do Nascimento (Ariel Santos/Divulgação)
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Lucas Popeta celebra os quinze anos da Confraria do impossível com Quebrando Paradigmas, cuja narrativa discute o apagamento do negro na história do teatro brasileiro. gizelly de Paula dirige a montagem, com apresentação única no domingo (21), que reflete sobre resistência e representatividade e é inspirada no legado de abdias do Nascimento e do teatro experimental do Negro. Figuras como Maria do Nascimento, arinda Serafim e Marina gonçalves também são destacadas na ribalta.

Centro Cultural Justiça Federal. Avenida Rio Branco, 241, Centro. Dom. (21), 19h. R$ 20,00 a R$ 40,00. Ingressos pelo sympla.com.br.

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Exposta a diversas formas da maldade do ser humano, Menina morre nas ruas e se torna uma pombagira — entidade nas religiões de matriz africana capaz de proteger aqueles com trajetórias semelhantes a sua. Essa é a trama de Menina Mojubá, que encerra temporada na terça (16). Escrita por Marcela Treze e dirigida por Gabriel Gama — que também atuam — a produção joga luz à realidade dos que cultuam a mesma fé da protagonista e sofrem ataques físicos e morais, na tentativa de silenciarem suas crenças.

Teatro Imperator. Rua Dias da Cruz, 170, Méier. Ter. (16), 19h. R$ 10,00 a R$ 20,00. Ingressos pelo eleventickets.com.

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Menina Mojubá: Da violência das ruas ao amparo de uma pombagira, a peça expõe a intolerância contra religiões de matriz africana (Davi Tavares/Divulgação)

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Com informações da fonte
https://vejario.abril.com.br/programe-se/reparacao-historica-negritude/

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