Tem coisas que a gente só acredita vivendo na pele. E eu posso afirmar: já nadei com tartarugas, arraias e peixinhos em Copacabana. Sim, na praia tão famosa pelo calçadão, mas que passou muito tempo imprópria para banho. Sou da corrida, e comecei a nadar por ali no início deste ano esperando o pior cenário, mas encontrei muitos dias de água cristalina, verde-transparente, com cara de Caribe, e quase nada da tal “espuma” que é sinônimo de problema.
Por trás dessa Copacabana mais caribenha está um trabalho pesado de saneamento da Águas do Rio, concessionária da Aegea, que patrocina a última etapa do ano do circuito Rei e Rainha do Mar, apresentado pela Shell, neste fim de semana. O maior festival de esportes de praia do mundo volta à Princesinha do Mar para encerrar a temporada com cerca de 7 mil competidores em 15 provas, entre natação no mar, corrida na areia, beach biathlon e baterias infantis.
Desde 2021, a empresa vem fazendo um trabalho duro para proteger as praias. A parte mais importante em Copa foi cuidar do Interceptor Oceânico, um túnel de 9 km por onde passa o esgoto da região e que ficou mais de 50 anos sem manutenção. Na limpeza, saíram de lá 3 mil toneladas de lixo. Além disso, obras de infraestrutura e fiscalização de ligações clandestinas fazem parte da rotina da empresa para manter o mar cada vez mais limpo.
“A Águas do Rio tem trabalhado muito pelo retorno da balneabilidade de locais que durante anos achávamos que nunca mais poderíamos mergulhar e nadar. O compromisso deles se une ao do Rei e Rainha do Mar, que é ampliar o acesso da natação em águas abertas ao máximo de pessoas possíveis”, afirma Claudia Porto, diretora do circuito.
Esse cuidado aparece não só nas provas do Rei e Rainha do Mar, mas na rotina da vida real: mar cheio, gente confiante para mergulhar, crianças aprendendo a nadar e os amigos corredores descobrindo que o regenerativo pode, às vezes, ser dentro d’água.
“Avançar no esgotamento sanitário vai muito além da infraestrutura: é devolver às pessoas uma conexão com a natureza renovada. É um orgulho ver Copacabana cada vez mais viva, limpa e cheia de gente que confia e celebra esse novo momento”, afirma Alexandre Bianchini, vice-presidente da Aegea.
Nesta 16ª edição em Copa, o Rei e Rainha do Mar oferece um cardápio perfeito que mistura corrida e natação: no sábado rolam as provas no mar, do Open (500 m) ao Super Challenge (10 km), além do Beach Biathlon, corridas na areia de 2,5 km e 5 km e baterias kids. No domingo, entram as distâncias clássicas de águas abertas (1 km, 2 km e 3,5 km) e o Super 3 (revezamento de 500 m), garantindo uma praia ocupada por todas as idades e ritmos.
No fim, estar ali, em águas limpas, é o melhor troféu que o circuito pode entregar aos cariocas em 2025.
