A Polícia Militar do Paraná, por meio do Batalhão de Polícia da Fronteira (BPFRON), apreendeu 3,7 toneladas de maconha e prendeu dois homens e uma mulher em uma embarcação na área rural de Santa Helena, na Costa Oeste do estado. A ação foi integrada com a Polícia Federal e a Polícia Civil e faz parte da Operação Codesul II, cujo objetivo é ampliar a presença de policiais na região de divisa e intensificar o combate ao crime organizado. A corporação estima que o prejuízo causado ao crime organizado chega a R$ 7,6 milhões.
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Os agentes faziam um patrulhamento na lagoa de Itaipu quando avistaram a embarcação vinda do Paraguai, que atracou no local. Os dois homens e a mulher descarregavam a droga quando foram surpreendidos pelos policiais. A corporação afirma que dois locais estavam sendo utilizados como depósito dos entorpecentes. Em um, encontraram grande quantidade de maconha prensada. No outro, foram apreendidos 3.066 quilos da droga, um Volkswagen Gol amarelo utilizado no transporte desde a margem até os locais e duas motocicletas — sendo uma Honda CB 300R com registro de furto.
Com os dois homens, de 33 e 18 anos, e a mulher, de 22, foram encontrados 718,9 quilos de maconha. Os três receberam voz de prisão e foram encaminhados, juntamente com os materiais apreendidos, para a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu.
O comandante do BPFRON, major Prado, afirmou que a ação policial surgiu através de diligências das polícias Federal, Civil e Militar e que os resultados são muito positivos, visto o prejuízo causado para as organizações criminosas.
— Os resultados desse tipo de operação integrada são muito positivos se considerarmos o tamanho do prejuízo dado às organizações criminosas nesse tipo de situação, bem como os demais crimes e mazelas que essa quantidade de drogas poderia gerar para a sociedade. Se essa droga fosse transportada, esparramada, diversos crimes e situações indesejadas que circundam tanto o uso quanto o vício, bem como o tráfico de drogas, ocorreriam — afirma o major.
A Operação Codesul II combate o crime organizado, especialmente em áreas onde há circulação de veículos suspeitos, transporte ilegal de mercadorias e tráfico de drogas. Segundo a corporação, as equipes atuam de forma simultânea e reforçam a fiscalização de estradas, cidades próximas à fronteira e regiões rurais utilizadas comumente como rota dos grupos criminosos.
Conta também com patrulhamento por terra, ar e água nas áreas de fronteira, abordagens a veículos, pedestres e ônibus interestaduais, além da presença de equipes especializadas em regiões rurais e portos clandestinos. Também são utilizados drones e aeronaves para ampliar o monitoramento, e há ações de fiscalização rodoviária em parceria com órgãos estaduais e municipais.
*Estagiária sob supervisão de Alfredo Mergulhão.
