A polícia do sudoeste da Inglaterra está à procura de quatro pessoas em conexão com o roubo de mais de 600 artefatos da coleção do Império Britânico e da Commonwealth do Museu de Bristol.,descrita por autoridade como um “roubo de alto valor”.
- Para combate ao Alzheimer: Rifa beneficente oferece um Picasso de 1 milhão de euros por apenas 100 euros
- Matisse e Portinari: roubo na Biblioteca Mário de Andrade acende alerta sobre riscos em museus
Menos de dois meses após o roubo ao Louvre, quando ladrões levaram joias da realeza avaliadas em US$ 100 milhões, a polícia inglesa fez um apelo público na última quinta-feira por informações sobre quatro homens procurados para interrogatório em relação ao roubo ocorrido na madrugada de 25 de setembro.
A polícia afirmou em comunicado que, entre 1h e 2h da manhã do dia 25 de setembro, “um grupo de quatro homens desconhecidos entrou” no prédio que abriga a coleção do Império Britânico e da Commonwealth do museu.
Entre os itens roubados estavam joias, obras de arte decorativas, como esculturas em marfim, objetos de prata e estatuetas de bronze, medalhas e distintivos militares, e peças de história natural, como espécimes geológicos, de acordo com o Conselho Municipal de Bristol, responsável pela administração do museu.
O site do museu afirma que sua coleção sobre o Império Britânico e a Commonwealth consiste em “pertences domésticos, lembranças, fotografias e documentos de britânicos que viveram e trabalharam nas colônias” desde o final do século XIX até décadas mais recentes. Isso inclui 2 mil filmes e 500 mil fotografias.
Philip Walker, chefe de cultura e indústrias criativas do Conselho Municipal de Bristol, afirmou em comunicado que a segurança no museu foi reforçada após o roubo.
A polícia afirmou ter feito o apelo público após uma auditoria do acervo do museu para determinar quais itens haviam sido roubados e após tentativas próprias de identificar as pessoas nas imagens das câmeras de segurança.
Na Grã-Bretanha, mais de 1,8 mil artefatos das coleções do Museu Britânico foram roubados ou danificados em 2023, e centenas foram vendidos no eBay, de acordo com documentos judiciais. O museu processou um ex-curador, a quem acusa dos roubos. O curador, Peter Higgs, contestou as acusações.
