A Polícia Civil de São Paulo deflagrou nesta sexta-feira uma operação de combate ao crime organizado para prender os suspeitos de matar o ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. Segundo o g1, um dos alvos da operação é um endereço na Favela São Remo, na Zona Oeste da capital. No total, são cumpridos seis mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão.
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As investigações apontam para a participação da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) no crime. Fontes, assassinado a tiros em uma emboscada na cidade de Praia Grande no dia 15 de setembro, tinha um histórico profissional de combate ao grupo.
Quatro pessoas já foram presas por suspeita de envolvimento na execução do ex-delegado. Outras quatros pessoas são procuradas pelas autoridades. Uma delas é Humberto Alberto Gomes. Detalhes sobre o papel dele no assassinato ainda não foram divulgados.
Um dos presos é Willian Silva Marques, dono de uma casa na Praia Grande de onde, segundo as investigações, teria saído um fuzil que pode ter sido usado no crime. A segunda pessoa presa foi Dahesly Oliveira Pires, apontada como a responsável por ter buscado esse fuzil.
Luiz Henrique Santos Batista, o Fofão, foi preso no dia 19, e teria ajudado na fuga de um dos homens que atirou no delegado. No sábado (20), Rafael Marcell Dias Simões se entregou à polícia em São Vicente, e também estaria envolvido no crime
Nos últimos dias, a Polícia passou a investigar um segundo endereço que supostamente teria sido usado pelo grupo responsável pela morte do ex-delegado-geral de São Paulo. A casa fica em Mongaguá, vizinha a Praia Grande, e no local foram coletadas impressões digitais que estão sendo analisadas.
Além de Humberto Gomes, há outras três pessoas consideradas suspeitas. Um deles é Felipe Avelino da Silva, conhecido como Mascherano, que teve seu DNA encontrado em um dos carros periciados pela Polícia Civil. O outro é Flávio Henrique Ferreira de Souza, que também foi relacionado ao crime porque seu DNA estava em um dos carros periciados pela Polícia Civil. Luis Antonio Rodrigues de Miranda, por sua vez, é apontado como autor das ordens para buscar o fuzil na casa na Praia Grande.
Ruy Ferraz Fontes foi morto por volta das 18h na Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, na Praia Grande, em 15 de setembro.