Rio de Janeiro – O secretário da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Marcelo de Menezes, afirmou, em coletiva nesta quarta-feira (29/10), que as forças especiais montaram um “muro do Bope” para encurralar criminosos do Comando Vermelho (CV) durante a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha. A ação, que deixou 119 mortos, segundo o governo do Rio, que já é considerada a mais letal da história do estado.
Segundo o secretário, equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e de outras unidades avançaram pela Serra da Misericórdia, área de mata que liga os dois complexos. A estratégia foi empurrar os criminosos para a região de floresta, onde policiais já estavam infiltrados, bloqueando rotas de fuga.
Leia também
-
Mirelle Pinheiro
Polícia do Rio diz que são 119 mortos em megaoperação
-
Mirelle Pinheiro
PCERJ vai investigar quem retirou roupas de guerra e armas de corpos
-
Mirelle Pinheiro
Rio: alguns corpos achados em mata estavam com roupas “de guerra”
10 imagens



Fechar modal.

Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
11 imagens



Fechar modal.

Megaoperação no Rio deixa mais de 64 mortos
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Cadáveres serão recolhidos
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Corpos enfileirados na Praça São Lucas
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
“Entramos pela mata e montamos um muro do Bope para cercar e impedir a movimentação dos criminosos”,disse Menezes.
A manobra tática buscava tirar os traficantes das áreas habitadas, reduzindo riscos à população.
Mas, segundo o secretário, a resistência dos suspeitos ao cumprimento dos mandados de prisão foi o que desencadeou os confrontos armados. A operação também contou com helicópteros, tropas especializadas e apoio de inteligência.
As autoridades afirmaram que a ofensiva foi planejada por cerca de 60 dias, com foco na desarticulação de lideranças do CV que, segundo as investigações, se abrigam na região e ordenam crimes dentro e fora do estado.
