O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias, disse que as milícias do Rio de Janeiro também serão alvo da “maior operação de investigação da história”, comandada pela Polícia Federal (PF) e pela Receita Federal, contra o crime organizado no estado.
“Não adianta entrar só com a operação. Depois disso tem que ser uma operação definitiva, tem que tirar o tráfico e a milícia”, disse Farias, em suas redes sociais.
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Lindbergh Farias, líder do PT, diz que milícias também serão alvo de investigação da PF no Rio de Janeiro
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Claudio Castro se reúne com Moraes nesta segunda-feira
Agência Brasil
Moraes vai ao Rio de Jeneiro após operação contra o Comando Vermelho
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“Sabe o que vai acontecer no Rio? Quando eu falei que a esperteza demais come o dono? Aqui vai ter uma operação de investigação da história desse país, com Polícia Federal e Receita Federal, e vão pegar tudo. Os cabeças do Comando Vermelho, do tráfico, não estão na favela. Estão nos prédios de luxo. Da milícia”, reforçou o deputado.
Após a operação contra o Comando Vermelho, que deixou 121 mortos — entre eles quatro policiais — nos complexos do Alemão e da Penha, as milícias não foram citadas pelo governador Claudio Castro no discurso em que relacionou as ações do Estado contra o crime organizado.
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Reunião com Moraes
Lindbergh Farias também criticou o governador pela decisão de receber o relator da ADPF que estabelece critérios para as operações policiais em favelas, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no Centro Integrado de Comando e Controle da Polícia Militar, e não no Palácio da Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro.
“Que corajoso. Você está sentindo o rei da cocada preta, não é, Claudio Castro? Quer dizer que uma reunião começa e você diz: ‘Eu não vou recebê-lo no Palácio da Guanabara. Autoridade, quando vem ela, ela tem que entender: ou soma ou suma’. É assim mesmo que você que vai tratar ministro Supremo Tribunal Federal? Logo você?”, disse o deputado.
Em reunião com autoridades da segurança pública e políticos aliados, Castro afirmou que receberia Moraes no centro integrado por ser “a casa das polícias”. “Aqui nós queremos que seja feita toda a transparência e todo o processo de fiscalização. Não temos medo de órgão de controle algum. Estamos trabalhando com honestidade, com a verdade e com a seriedade. Qualquer autoridade que quiser vir, pode vir naquela lógica: ou soma conosco, ou some, porque a gente não precisa de gente para fazer politicagem”, disse Castro.
