O levantamento realizado pelo instituto AtlasIntel em parceria com a Bloomberg, divulgado nesta terça-feira (02/09), revelou o cenário da disputa pelo Governo do Estado. De acordo com os dados, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), lidera a corrida com 43,9% das intenções de voto. Em segundo lugar aparece o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União), que alcançou 12,4% e se posiciona como o nome mais competitivo para enfrentar o atual prefeito.
Na terceira colocação surge o dirigente estadual do MDB no Rio de Janeiro, Washington Reis, que registrou 9,8%. Logo após, a vereadora Monica Benício (PSOL-RJ) aparece com 6,6% da preferência do eleitorado. Entre os consultados, 16,4% afirmaram que escolheriam outro concorrente, 7,1% declararam que pretendem votar em branco ou anular o sufrágio, enquanto 3,8% não souberam indicar uma opção.
O crescimento de Bacellar chama atenção. Mesmo com baixo índice de reconhecimento popular, o dirigente da Alerj vem ampliando gradualmente sua presença nas consultas de opinião, consolidando-se como a principal alternativa em relação a Eduardo Paes. A pesquisa ouviu 2.001 pessoas em diferentes regiões do estado por meio de Recrutamento Digital Aleatório (Atlas RDR), entre os dias 25 e 29 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
Esse cenário reforça a movimentação das forças políticas fluminenses e evidencia que a disputa pelo Governo do Estado do Rio tende a se intensificar nos próximos meses. ““Quando observamos os números mais recentes, fica evidente que Rodrigo Bacellar começa a ocupar um espaço estratégico no cenário político do Rio de Janeiro. Seu desempenho revela uma curva ascendente que não pode ser ignorada. Mesmo com um nível de conhecimento relativamente limitado entre o eleitorado, ele conseguiu transformar sua atuação como presidente da Assembleia Legislativa em capital político concreto, o que explica sua consolidação como alternativa viável ao prefeito Eduardo Paes”, comentou o cientista político, Rodrigo Fernandes.
