Paolla Oliveira relembra estreia na TV como assistente de palco antes da atuação: 'Não sabia que beijo na boca na novela era de verdade'

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Prestes a completar 20 anos de Globo, Paolla Oliveira relembra estreia na TV, quando era assistente de palco do “Passa ou repassa”, no SBT. A intérprete da Heleninha de “Vale tudo” conta que via o trabalho, naquela época com 18 anos, como um momento de independência dos pais, já que vivia com a família nesse período.
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— Eu cuidava das crianças (no programa), mas era uma menina. Tinha 18 anos. Quando olho para essa época, lembro de falar: “Quero ter independência financeira”. Fiz o teste, mas o que mais me importava era ter a carteira assinada e ganhar uma cesta básica no fim do mês. Parava um caminhão na porta da minha casa para entregar, aquilo parecia um aval de uma adulta, sabe? Ainda mais para o meu pai, um militar severo. Falei pra ele que eu ia ser alguém — relembra a atriz, que tem 43 anos atualmente.
No final da década de 1990, quando Paolla era assistente de palco, ela não imaginava que um dia seria uma atriz famosa.
— Nessa época, estudava Fisioterapia e só depois vieram as artes. Não tinha o sonho de ser atriz, achava que era impossível, uma menina da Zona Leste de São Paulo, nem sabia como chegava na televisão. Não imaginava nem que beijo na boca era de verdade na novela, para mim era um truque de câmera.
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Heleninha: A filha de Odete Roitman (Debora Bloch) também tem um colar que não sai do pescoço desde a estreia da novela. Como a artista plástica vivida por Paolla Oliveira é uma mulher sofisticada, ela ostenta uma riviera de brilhantes. Mesmo glamourosa e cara, a peça segue uma linha discreta.
Manoella Mello/TV Globo
Paolla conta que teve papéis diversificados em sua trajetória, incluindo mocinhas, vilãs e outros personagens que a tiraram da zona de conforto.
— Eu vivo, me transformo, melhoro, choro… Tudo através dos meus papéis. Trouxe coisas para minha vida do físico, dos figurinos e até de falas das personagens. Comecei fazendo uma adolescente, a Giovana de “Belíssima” (2005). Daí já passei por uma heroína de época (“O profeta”, em 2006), minha primeira protagonista. As mocinhas tentaram me enquadrar e eu as amo de paixão, mas me renovo com personagens que me tiram do eixo. Quer melhor do que Heleninha para fechar esses 20 anos? — analisa.
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