Projeto do professor João do Corujão, encontro literário ao redor da fogueira reuniu amantes da poesia na noite deste sábado (03)

O sarau Fogueira do Príncipe aqueceu a última noite da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, de 2025 –
Inspirado por um dos mais tradicionais saraus de poesia de Rio, o sarau Fogueira do Príncipe aqueceu a última noite da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, de 2025. Criado pelo gonçalense João Luiz de Souza, o João do Corujão, o evento aconteceu ao redor de uma fogueira armada no quintal da Casa do Príncipe João Orleans de Bragança na noite deste sábado (02).
João, que é professor de literatura brasileira e estudioso de literatura africana, explica que o projeto na Flip é um derivado de seu Corujão da Poesia, iniciativa de extensão e cultura da Universidade Salgado de Oliveira (Universo) criada há mais de duas décadas em São Gonçalo. A versão de Paraty já acontece também há algumas décadas, como explica o professor.

João Luiz de Souza
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“Eu vim parar na Flip porque a professora Marlene Salgado de Oliveira me pediu para representá-la na primeira Flip. E, quando eu cheguei aqui, as pessoas já sabiam do sarau que eu fazia. Aí o Dom João de Orleans e Bragança, que reside aqui nesta casa disse: ‘vamos fazer um sarau aqui também’”, relembra João.
Nas últimas edições, o evento não chegou a acontecer por conta da mudança de data da Flip, que aconteceu em um período mais quente no ano. “Fogueira e verão não combinam”, justifica João. Mesmo assim, o evento voltou com tudo neste ano e reuniu dezenas de amantes da poesia, que declamaram seus versos ao redor do fogo.
“É um espaço para todo mundo falar e tem tudo a ver com a vocação da Flip, que é a difusão do prazer da leitura e o amor à literatura”, destaca o professor.
2025-08-03 07:40:00