‘Os 40 anos do Nós do Morro vêm aí’, diz Babu Santana, que faz aula-show em Itaguaí

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Um encontro gratuito que reúne arte, música e debate cultural. É o que pretende o produtor Eduardo Barata ao idealizar a aula-espetáculo “A Arte para Além do Território do Artista”, que acontece no dia 1º de agosto (sexta-feira), às 18h, na Câmara Municipal dos Vereadores de Itaguaí, com distribuição de senhas a partir das 17h.
O encontro reúne nomes como o do ator Babu Santana, o da cantora e sanfoneira Ceiça Moreno, o do professor Adriano Souza (coordenador da Orquestra Jovem de Itaguaí), o da chef e ativista Regina Tchelly (do projeto Favela Orgânica) e o do gestor e dramaturgo Eduardo Teffé.
Em sua segunda edição, a iniciativa propõe um diálogo potente sobre criação, circulação e pertencimento cultural. Assunto que o Extra Cidades aborda com Babu, que respondeu a cinco perguntas antes de entrar em cena.
O projeto é uma apresentação do Instituto Cultural Vale e realização do Ministério da Cultura/Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura
Como é sua participação?
É a segunda vez que eu estou no projeto. A gente traz relatos baseados nas nossas experiências, tenta organizar as ideias e passar para os jovens que estão ali curtindo, observando e estudando essa profissão maravilhosa. Então, a partir do nosso relato, a gente tenta elaborar uma simulação de como é que é o mercado, de como é que é o nosso trabalho, de como é que é o nosso dia a dia, de como foram nossas dificuldades até porque eu acredito que cada um vai ter um caminho. Eu fui também beber daquela fonte que é o Tunico Pereira e espero também que dessa vez lá em Itaguaí eu consiga absorver muitos conhecimentos dos meus companheiros ao lado
O que mais anda fazendo Babu Santana?
Atualmente estou trabalhando na Netflix, em uma série que se chama “Fúria”, que está ocupando bastante do meu tempo. Eu sou diretor do Nós do Morro, e quando eu não estou em “Fúria”, eu estou lá. Nós estamos fazendo a leitura dramatizada no casarão do Nós do Morro, a gente está coordenando esse projeto aí.
E o teatro?
Também estou voltando com a minha peça para o interior de São Paulo, que é os irmãos Karamazov, que maravilha. A grande novidade desse ano foi eu retornar ao teatro depois de dez anos. Uma delícia. E não vejo a hora de voltar aos palcos de novo.
Conte-nos algo que ainda não saibamos.
Os 40 anos do Nós do Morro vêm aí… Nós temos alguns convites para um longa-metragem, estamos preparando os 40 anos do Nós do Morro. Nestes 40 anos do Nós do Morro, tem mais cinema brasileiro, tem mais teatro. Eu só paro quando a vida parar.
O interior do Rio está bombando. O que tem visto de mais legal por aí?
​​Olha, eu sou um carioca que ama muito o interior. Tenho muita ligação com Paraty. Agora mesmo está rolando a Flip, que é uma coisa maravilhosa. Tem a Flip do Quilombo lá também, que é uma coisa… Não é agora, mas também é uma coisa que eu gosto de curtir muito. Eu curto muito assim a Costa Verde, sabe? E vejo que lá… Paraty, para mim, é um dos lugares mais culturais que tem no Brasil. Brasil, né? Então, tô sempre ligado aí nessa galera e a boa é a Flip que tá rolando lá.



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