Um dos eventos mais aguardados do calendário carioca, o Mondial de la Bière chega à sua 12ª edição ocupando os armazéns 3, 4 e 5 do Píer Mauá, de quinta (11) a domingo (14). O evento, considerado o maior festival de cervejas artesanais do Brasil, promete a versão mais imersiva de sua história, reunindo mais de 1 500 rótulos, entre lançamentos exclusivos e clássicos internacionais.
Para ajudar o público a escolher em meio a tantas opções, os sommeliers José Honorato, José Padilha e Ludmyla Almeida apontaram, a pedido de VEJA Rio, dez cervejas que merecem atenção especial. Entre as sugestões dos especialistas, há produtos da Denker, eleita três vezes a melhor cervejaria da América do Sul; da carioca Hocus Pocus, melhor cerveja do Mondial de la Bière Rio por dois anos seguidos e reconhecida como uma das artesanais mais inovadoras do país; da catarinense Cozalinda, e das inovadoras Yarun, de Ribeirão Preto, Indigo Brewing Co, a “cigana”, e Ruera, de Campinas, uma das 7 marcas que estarão presentes no estande da Cervejaria Dádiva, que apoia negócios liderados por mulheres. Veja a seguir a lista indicada pelos especialistas, com cervejas comercializadas em doses de 100ml (de R$ 10,00 a R$18,00) e 200ml (de R$ 17,00 a R$25,00).
1. Praia Negra, Denker. Russian imperial stout envelhecida em barris de carvalho americano, produzida em parceria com a cachaça Praianinha Export, com aromas e sabores complexos de chocolate amargo, café e notas amadeiradas e picantes.
2. Frutilí de Maracujá, da Hocus Pocus. Lançamento no estilo sour da cervejaria carioca, que prepara sempre exclusividades para o evento, com barris de produção limitada que acabam no mesmo dia. A Frutilí de maracujá é sucessora das versões de framboesa e morango apresentadas em anos anteriores e uma de suas Prog’s (lotes super pequenos e exclusivos de eventos e bares próprios). A cerveja será plugada pela primeira vez nesta quinta (11), às 18h.
3. Praia do Meio 2022, da Cozalinda. A catarinense investe em fermentações espontâneas e envelhecimento em barricas, oferecendo rótulos sazonais de altíssimo valor, muitas vezes vendidos em garrafas pequenas e por preços elevados.
4.Imperial Stout da Cervejaria Denker. Avelã com notas marcantes de chocolate, café e malte tostado.
5. Meliponina, da Yarun. Saison de fermentação natural com mel, esse lançamento da Yarun, cervejaria paulista, é produzido com leveduras selvagens isoladas de abelhas nativas cultivadas na região da fábrica, em Cássia dos Coqueiros, na região metropolitana de Ribeirão Preto. Outros ingredientes de pequenos produtores da região, como a cevada orgânica e o lúpulo Saaz brasileiro premiado são usados na formulação. Mas não se preocupe, porque nem toda cerveja natural e selvagem é sempre ácida e complexa. A Meliponina tem perfil de saison, super fácil de beber.
6. Colonização Europeia, da Cozalinda. Cerveja de Fermentação Natural com Framboesa Orgânica. Nova versão da Colonização Europeia. Uma Cerveja de Fermentação Natural com os microrganismos da Cozalinda somados aos microrganismos espontâneos que estavam na framboesa orgânica. Frutas de produtores familiares da Serra Catarinense de regiões próximas a Floripa. Com 250g de fruta por litro, a produção durou 20 meses com passagem em barris de carvalho francês neutros até chegarem em garrafas e barris. O barril que vai para o evento, é o primeiro a ser aberto dessa cerveja!”
7. Brett Malbec, da Yarun. Cerveja seca com adição de uvas tintas malbec cultivadas no Brasil. Tem notas de frutas vermelhas, com destaque para amora. A fermentação com a levedura brettanomyces adiciona uma complexidade com notas rústicas frutadas e condimentadas. O resultado é um híbrido entre cerveja e vinho tinto natural.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
8. Farewell Trip, da Indigo Brewing Co. Clássica e potente, a cerveja lançada exclusivamente pela marca para o evento é uma english barleywine, com 10% de teor alcoolico e toda a complexidade que o estilo pede. Outro lançamento exclusivo da marca para o Mondial de La Bière, a cerveja O Jipe, o Marreco e o Grão é uma collab inédita com a Marek Cervejaria Artesanal, de Charqueadas, no Rio Grande do Sul. Uma brown ale autêntica, com café e cacau exclusivos
Compartilhe essa matéria via:
9. Dry Stout da Cervejaria Ruera, de Campinas. A marca artesanal vai expor sua dry stout no estande da Cervejaria Dádiva, que reúne sete outros negócios protagonizados por mulheres. O projeto da Dádiva foi criado para apoiar, divulgar e celebrar negócios criados e liderados por mulheres no mercado cervejeiro.
10. Panacea, da Hocus Pocus. Imperial sour com framboesa e mirtilo, tem 8,5% de teor alcoólico e já vem sendo apontada como uma das mais inovadoras nas rotas cervejeiras de curadores e sommeliers.