O tradicional Natal de Maricá, um dos maiores espetáculos natalinos da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, chega em 2025 com novidades e uma proposta totalmente renovada. Este ano, o evento não contará com a árvore flutuante na lagoa de Araçatiba, um dos símbolos das edições anteriores, mas manterá o show das águas dançantes, que promete encantar o público com coreografias sincronizadas de luz, som e jatos d’água.
O projeto Natal Brasilidade Maricá 2025, com direção artística de Milton Cunha, foi apresentado na quarta-feira (22/10), na sede da Codemar, e promete transformar diferentes pontos da cidade em verdadeiros cenários de celebração cultural e espiritual. O evento acontece entre 22 de novembro e 6 de janeiro de 2026, com uma programação que une arte, fé, diversidade e sustentabilidade.
Um Natal com identidade maricaense
Inspirado na pluralidade do povo brasileiro, o Natal Brasilidade terá cenografia, figurinos e performances baseadas em temas que valorizam a cultura popular, a religiosidade, as manifestações históricas e a natureza de Maricá. Cada bairro participante será palco de uma representação diferente:
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Camburi-Flamengo: destaque para a agricultura, os cordéis e o saber popular;
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Praça do Boqueirão e Itaipuaçu: referência à passagem do naturalista Charles Darwin pela região e à preservação ambiental;
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Parque Nanci: o tema da “pesca milagrosa” e da vida em torno das lagoas;
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Araçatiba: homenagem ao artesanato local e às tradições indígenas.
Apesar da ausência da árvore flutuante, que foi palco de um acidente fatal no Natal de 2024, o show das águas dançantes será mantido, com nova trilha sonora e projeções artísticas.
Espetáculo de inclusão e diversidade
O desfile e os cenários natalinos deste ano trarão alas dedicadas à inclusão social e à diversidade, com a participação de grupos representando a comunidade LGBTQIAPN+, mães da inclusão, artesãos, pescadores e representantes de diferentes religiões e tradições. Elementos religiosos como Nossa Senhora do Amparo e São José do Imbassaí farão parte da narrativa, unindo o Natal europeu ao tropicalismo brasileiro.
