A Prefeitura de Maricá vai começar, em janeiro de 2026, a construção de oito novas Unidades de Saúde da Família (USFs) em diferentes pontos da cidade. A medida busca ampliar o atendimento básico, melhorar a estrutura das unidades já existentes e acompanhar o crescimento da população em bairros que hoje concentram um grande número de usuários do SUS.
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Nesta primeira etapa, sete unidades que já funcionam passarão a ter prédios novos e mais adequados: Recanto, Guaratiba, Bambuí, Espraiado, Ubatiba, Ponta Negra e Carlos Marighella, localizada no condomínio do Minha Casa Minha Vida, em Itaipuaçu. Os novos espaços terão capacidade para receber equipes maiores e oferecer um atendimento mais organizado e confortável para a população.
Outra mudança importante será em Jacaroá. O bairro vai receber sua primeira Unidade de Saúde da Família, o que deve facilitar o acesso a serviços básicos como consultas com diferentes profissionais de saúde, acompanhamento de rotina e vacinação, evitando que moradores precisem se deslocar para outras regiões da cidade.
Além dessas oito obras previstas para início em janeiro, a prefeitura informou que outras unidades já estão em fase administrativa e devem sair do papel em uma próxima etapa. Estão na lista os bairros Jardim Atlântico, Caxito e Condado.
A construção das novas USFs faz parte de um plano de reorganização da Atenção Primária em Maricá. Unidades que hoje funcionam em espaços improvisados ou fora do padrão serão substituídas gradualmente por prédios mais modernos. Também está prevista a ampliação das equipes de Saúde da Família, o que deve reduzir o número de moradores atendidos por cada equipe e melhorar o acesso aos serviços.
“Em janeiro, vamos iniciar a construção de oito Unidades de Saúde da Família em diferentes bairros da cidade. Além disso, vamos estar ainda mais presentes nas unidades para fiscalizar se todo o serviço está sendo feito da maneira ideal. Assim, ampliaremos unidades, equipes e também vamos oferecer os melhores salários para os profissionais de saúde, exigindo um serviço de excelência”, afirmou o prefeito Washington Quaquá.
O secretário de Saúde, dr. Marcelo Velho, destacou que as mudanças devem impactar diretamente o dia a dia da população que utiliza a rede municipal.
“Estamos avançando em um processo de reestruturação que qualifica toda a rede de saúde do município. A construção de novas Unidades de Saúde da Família em diferentes bairros vai ampliar o acesso à Atenção Primária e substituir estruturas que já não atendem ao padrão necessário. Isso representa um salto importante na capacidade de atendimento, garantindo mais eficiência, segurança e cuidado para a população de Maricá”, disse.
A subsecretária de Promoção e Atenção Primária, Regina Ferreira, ressaltou que o investimento também melhora as condições de trabalho das equipes e o acompanhamento dos usuários.
“A expansão e a reestruturação das Unidades de Saúde da Família são passos essenciais para fortalecer a Atenção Primária em Maricá. Com novos espaços e a melhoria das unidades já existentes, estamos qualificando o atendimento, acompanhando o aumento de usuários e oferecendo melhores condições de trabalho às equipes. Nosso compromisso é garantir um cuidado cada vez mais humanizado e acessível para todos”, afirmou.
Hospitais também passam por mudanças
Os investimentos na saúde não ficam restritos às unidades básicas. O Hospital Conde Modesto Leal, no Centro, referência em atendimentos de urgência e emergência 24 horas, vai passar por uma reestruturação para se transformar em um grande complexo hospitalar. O projeto prevê ampliação de espaços e melhorias estruturais para dar mais fluidez ao atendimento diário.
Já o Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, em São José do Imbassaí, terá uma nova unidade materno-infantil. Além disso, estão previstas a ampliação dos leitos de Centro de Terapia Intensiva (CTI), atendimentos voltados exclusivamente para o público feminino e a implantação de uma maternidade, que fará parte da Cidade da Saúde.
Na Cidade da Saúde, as obras seguem em andamento. Após a conclusão das adequações físicas, o espaço deve passar a oferecer serviços como hemodiálise, para pacientes com problemas renais, e hemodinâmica, voltada a tratamentos cardiovasculares. O complexo também contará com novas salas cirúrgicas, uma enfermaria coronariana, prédio administrativo, ampliação do centro de imagem e aumento no número de leitos de enfermaria cirúrgica.

