Mais uma licitação da Prefeitura do Rio de Janeiro terminou sem sucesso. A gestão do prefeito Eduardo Paes (PSD) não conseguiu atrair nenhuma empresa interessada em participar do processo que previa o aluguel de 75 veículos elétricos, com valor estimado em R$ 10 milhões. A iniciativa, conduzida pela Secretaria Municipal de Administração, acabou sendo oficialmente classificada como “fracassada”.
O contrato, planejado para durar 36 meses, prometia modernizar a frota municipal e reforçar o discurso de sustentabilidade da atual gestão. No entanto, a falta de interessados evidencia mais uma falha na execução de projetos da Prefeitura — algo recorrente nas licitações do governo Eduardo Paes, que frequentemente esbarram em entraves burocráticos e falta de planejamento.
A proposta previa carros com potência entre 66 e 120 cavalos, autonomia superior a 200 km e capacidade mínima para cinco passageiros. Os veículos deveriam ser entregues sem motorista e sem custo adicional para recarga elétrica. Mesmo assim, nenhum fornecedor apresentou proposta.
O resultado expõe um problema de gestão: mesmo com alto orçamento e discurso de inovação, o governo Paes não conseguiu viabilizar uma licitação básica para melhorar o transporte de servidores. A promessa de sustentabilidade, por enquanto, ficou apenas no papel.
