O Largo do Machado, tradicional ponto de encontro na Zona Sul do Rio de Janeiro, tornou-se símbolo do abandono urbano e da negligência do poder público. Moradores e frequentadores da região denunciam o estado alarmante de degradação do espaço, que hoje é marcado por uso de drogas a céu aberto, acúmulo de lixo, desordem e a presença crescente de crianças inalando substâncias como loló, como mostra vídeo gravado pelo @zonasulurgente.
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Crise social e insegurança
A praça, que deveria ser um ambiente de convivência e lazer, virou refúgio para pessoas em situação de rua e dependentes químicos. Em meio à deterioração, moradores relatam cenas chocantes: “É triste ver crianças se drogando assim na frente de todos, em um ambiente tão deteriorado. Precisamos de ajuda urgente”, desabafa uma moradora que prefere não se identificar.
A comunidade exige uma ação coordenada entre a assistência social, o SEOPS (Serviço de Emergência em Situações de Rua) e o Conselho Tutelar para enfrentar a crise humanitária e restaurar a dignidade do espaço público.
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Na última sexta-feira (1º de agosto), uma operação integrada do Governo do Estado apreendeu facas, estiletes, pinos de cocaína e trituradores de maconha escondidos em árvores e vasos de plantas no Largo do Machado, mostrando a gravidade da situação.
Indignação e apelo por soluções duradouras
A população local cobra da Prefeitura do Rio uma política pública efetiva e contínua para revitalização do Largo do Machado e de outros espaços públicos que enfrentam problemas semelhantes. A ausência de zeladoria e assistência social transforma áreas de lazer em territórios de vulnerabilidade extrema.
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O apelo é claro. É preciso compromisso, planejamento e ação integrada para devolver à cidade seus espaços de convivência — hoje tomados pelo abandono e pela desesperança.
A cidade pede socorro. O Largo do Machado é só o começo.
2025-08-08 11:50:00
