John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, defendeu a política adotada pelo clube nas últimas janelas de transferências. Um dos clubes mais ativos no mercado, o Glorioso reformulou o elenco campeão da Libertadores e do Brasileirão em 2024, nas janelas de janeiro e julho. Para o empresário, o balanço da movimentação do Glorioso é positivo.
Textor reforçou que precisa “ser um campeão para os jogadores”, realizando “os sonhos” dos atletas para, desta forma, atrair novos reforços. É assim que o clube seguirá atuando.
“Essa ideia de ser campeão para os jogadores para ser campeão para os torcedores, eu digo isso há muito tempo. Na primeira vez que vendi Jeffinho (para o Lyon, em 2022), tive que mudar meu telefone. Temos que cuidar dos jogadores, de suas carreiras, de suas famílias. O que os torcedores enxergam é uma parte da vida desses jogadores que estão aqui, mas eu sei quais são suas ambições, o que querem”, iniciou John Textor, que seguiu dando o exemplo de John, vendido ao Nottingham Forest-ING na última janela de transferências.
“Um goleiro como John, que foi campeão com a gente, e tem a chance de jogar na Europa. Eu tentarei fazer esse sonho possível. Sei que isso machuca os torcedores, porque nos apaixonamos por eles, mas temos que tomar conta deles. A cada um que você ajuda, cinco querem jogar para você. Então, sim, criar oportunidades para jogadores realizarem seus sonhos, serem campeões no Brasil e depois irem para as melhores ligar. Temos que admitir: a Premier League é a melhor do mundo. Os jogadores querem jogar lá”, complementou.
“Eu quero ajudá-los e vou continuar pois isso constrói. Temos pessoas que querem jogar aqui porque tomamos conta dos jogadores. Não significa que vamos mudar toda hora, mas você olha quem saiu eram pessoas que mereciam. Mostramos que podemos mudar o fluxo da Europa para cá. Ganhamos campeonatos assim e vamos continuar tentando assim. Não somos um clube de uma via, somos um clube de duas vias. Os jogadores vão sair quando for certo para eles”, concluiu John Textor.
Ainda em janeiro, o Botafogo teve as saídas de Tchê Tchê, Eduardo, Tiquinho Soares, Romero, Adryelson, Almada e Luiz Henrique, entre outros campeões da Libertadores e do Brasileirão. Alguns foram vendidos, outros não foram procurados para renovarem os respectivos vínculo encerrados em dezembro de 2024.
Por outro lado, o clube realizou uma série de contratações. O cenário repetiu-se na janela de transferências de meio de ano. Jair, Igor Jesus, Gregore e John foram vendidos. Entre chegadas e saídas, foram mais de 20 movimentações.