enos de um dia depois de criminosos roubarem oito joias do Museu do Louvre, em Paris, funcionários de um museu em Langres, no norte da França, constataram o desaparecimento de um tesouro avaliado em cerca de 90 mil euros (aproximadamente R$ 560 mil). Esse segundo caso em apenas 24 horas no país, no entanto, é parte de um problema maior: até pelo menos dois meses atrás, outras instituições também haviam registrado perdas de peças valiosas.
O conjunto levado do museu de Langres reúne moedas de ouro e prata cunhadas entre 1790 e 1840. Parte delas foi encontrada em 2011, durante reformas no prédio que hoje abriga a instituição, dedicada ao filósofo francês Denis Diderot, segundo informou a prefeitura.
O desaparecimento das peças — que fazem parte de uma coleção particular da cidade, foi percebido quando os funcionários da Maison des Lumières (Casa do Iluminismo) viram que uma vitrine havia sido quebrada. Logo depois eles comunicaram as autoridades.
No mês passado, criminosos invadiram o Museu de História Natural da capital francesa, levando amostras de ouro avaliadas em 700.000 dólares (3,7 milhões de reais).
No mesmo mês, ladrões roubaram dois pratos e um vaso de um museu na cidade central de Limoges, com perdas estimadas em 7,6 milhões de dólares (40,9 milhões de reais).
A investigação “avança”, afirmou à imprensa o ministro do Interior, Laurent Nuñez. Ele disse que “mais de 100 investigadores” estão mobilizados. Os detalhes do roubo espetacular são revelados com o avanço das investigações.
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Os criminosos conseguiram o veículo com a plataforma elevatória por meio de “um pseudoaluguel para uma suposta mudança”, segundo a promotora de Paris, Laure Beccuau.
A promotoria explicou que a direção do Louvre avaliou os danos em 88 milhões de euros (quase R$ 550 milhões), uma quantia “extremamente impressionante”, mas que “não é de forma alguma paralela ou comparável aos danos históricos”.
Beccuau advertiu que os ladrões “não ganharão” esta quantia “se tiverem a péssima ideia de fundir essas joias”.
