Homenageando Paulo Leminski, Flip aposta na força da poesia em 2025

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Essa mudança de cenário pode ser sentida por gerações mais novas de poetas, que vêm sendo publicadas por grandes editoras. Nomes como as cariocas Bruna Mitrano e Alice Sant’Anna passaram pela Flip. Já Marília Garcia e a fluminense Bruna Beber têm presença garantida em Paraty em 2025. Ana Lima Cecilio cita a editora carioca 7Letras e o poeta Carlito Azevedo — que acaba de retomar a emblemática revista Inimigo Rumor — como responsáveis por um caldeirão de poetas, sobretudo mulheres. Eventos como o CEP 20 000, encontro criado em 1990 por Chacal, também contribuíram para a efervescência da cena.

Hoje, o universo dos versos brasileiros conta com uma pluralidade de clubes de leitura (presenciais e on-line), encontros e slams, competições de poesia falada que se espalharam pelo país na última década. O Sarau da Cooperifa, realizado desde 2001 por Sérgio Vaz em São Paulo, é outro exemplo bem-sucedido que fomenta o surgimento de novos autores. “Ele tem essa sacada da deselitização. Segundo ele, para discutir literatura, basta um boteco e algumas cadeiras”, descreve a curadora da Flip.



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