O Grande Rio vive um raro momento de tranquilidade. Após a megaoperação policial que varreu os Complexos do Alemão e da Penha, a capital e sua região metropolitana convivem com menos tiros, menos medo — e mais esperança nas ruas. A ação, considerada a maior e mais bem-sucedida da história do estado, resultou na neutralização de 212 criminosos e na apreensão de 118 armas, 14 explosivos e toneladas de drogas. O recado foi claro: bandido não teme a lei — teme a força.
Sensação de segurança nas ruas
O impacto da operação foi imediato. Moradores relataram uma mudança perceptível no clima das comunidades e bairros próximos. “Hoje eu fui trabalhar sem ouvir um tiro. Parece outro lugar”, disse um comerciante da Zona Norte. A ausência de grandes incidentes reforça a percepção de que os criminosos recuaram. “A vagabundagem deu uma recuada porque ficou muito claro que bandido só tem medo de bala”, comentou um morador da Vila Cruzeiro.
Castro pede a deputados mudanças na PEC da Segurança e emendas para o Rio
Aprovação popular à operação
A contundência da ação policial ecoou positivamente entre os fluminenses. Segundo levantamento da Arrow Pesquisas, 68,85% da população aprova a megaoperação, considerando-a necessária para restaurar a ordem e conter o avanço das facções. O apoio popular reflete o esgotamento da sociedade diante da violência cotidiana.
Freio na expansão do Comando Vermelho
A operação foi estrategicamente planejada para desarticular a cúpula do Comando Vermelho, facção que vinha ampliando seu domínio sobre áreas estratégicas da capital fluminense. Com o envolvimento de 2.500 agentes das forças de segurança, a ofensiva resultou na prisão de 113 criminosos — 33 deles vindos de outros estados — evidenciando a atuação interestadual da organização.
Um novo capítulo na luta contra o crime
A megaoperação marca um ponto de inflexão na segurança pública do Rio. Com ruas mais silenciosas e olhares menos desconfiados, a cidade parece ter reencontrado, ainda que temporariamente, o direito de viver sem medo. Resta saber se o recuo dos criminosos será duradouro — e se o Estado terá o respaldo necessário para manter a firmeza demonstrada nesta ofensiva histórica.

 
			 
			
 
			 
		 
		 
		