A sessão desta quinta-feira (30) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) foi marcada por fortes declarações da bancada de direita, que reagiu com indignação à ausência de parlamentares da esquerda — que acompanhavam uma vistoria da Comissão de Direitos Humanos nos Complexos da Penha e do Alemão. O deputado Filippe Poubel (PL) disparou: “Eu descobri porque eles não estão aqui. Eles foram acender velas para os marginais, traficantes e narcoterroristas que foram mortos”.
Conhecido por seu discurso combativo, Poubel voltou a criticar a oposição, a quem já se referiu como “bancada da hipocrisia”. Para ele, há uma inversão de valores quando, segundo suas palavras, se defende traficantes mortos e se ignora inocentes assassinados pelo crime organizado.
Douglas Gomes também ataca oposição e defende operação
O deputado Douglas Gomes (PL) engrossou o coro, rebatendo parlamentares que afirmaram que “o Rio de Janeiro está em luto”. Segundo ele, o estado está de fato enlutado — mas pelas vítimas dos criminosos. “Talvez aqueles que estavam ali, de cueca, antes camuflados, tenham dado um tiro na cabeça de um policial. Mas o sangue do policial não vale nada para a esquerda”, criticou. Ele também classificou como “perseguição” as críticas ao governador Cláudio Castro (PL): “Isso é coisa de vagabundo. A operação teve estudo, teve investigação”.
Daniel Martins defende operação e elogia governador
Recém-chegado à Casa, o deputado Daniel Martins (União) manifestou apoio firme à operação policial e à postura do governador. “Que mais operações como essa aconteçam no estado do Rio de Janeiro, para que a gente possa ter a nossa liberdade garantida”, declarou.
Martins também se solidarizou com Cláudio Castro, afirmando que “não podemos nos calar quando homens de bem são acusados”. Em tom enfático, destacou: “O governador foi sujeito homem, foi pra um enfrentamento, colocou a cara a tapa e fez uma ação fantástica de inteligência contra a bandidagem”.
Encerrando sua fala, o parlamentar expressou esperança de que a ação represente uma virada na segurança pública: “Que essa ação represente o começo do fim dessa violência que nos assola”.

 
			 
			
 
			 
		 
		 
		