equipamento usado em voo de parapente passa por perícia e polícia apura circunstâncias do ocorrido

Tempo de leitura: 3 min
Philip Haegler, morto em acidente de parapente, também era empresário — Foto: Reprodução


Após a morte do piloto de voo livre e empresário Philip Eric Haegler em São Conrado nesta quinta-feira, o equipamento usado por ele no incidente passou por perícia nesta quinta-feira, conforme informado pela Polícia Civil do Rio. A investigação, a cargo da 15ª DP (Gávea), apura as circunstâncias do ocorrido e ouve testemunhas.

  • Phil: Bicampeão de asa-delta morre em acidente com parapente em São Conrado
  • Praça Onze: Projeto da prefeitura para entorno do Sambódromo prevê mergulhão, biblioteca e área verde no lugar de viaduto

Philip Haegler era um dos nomes mais reconhecidos do voo livre no Brasil, além de empresário. Ele foi bicampeão brasileiro de asa-delta em 1990 e 1992 e chegou a presidir a Confederação Brasileira de Voo Livre (CBVL). Sua morte, durante um voo de parapente, aconteceu a dois dias de seu aniversário de 60 anos.

O Clube São Conrado de Voo Livre comunicou o falecimento do piloto e destacou Phil, como era conhecido pelos amigos, como “referência incontestável na promoção da segurança e no desenvolvimento do esporte” no Rio de Janeiro. O estabelecimento também anunciou que terá as atividades suspensas neste fim de semana em respeito à memória de quem foi lembrado pela paixão: “o que ele mais amava era voar.”

Os bombeiros chegaram a socorrer a vítima em estado gravíssimo, para Hospital municipal Miguel Couto, no Leblon, mas ele não resistiu aos ferimentos.

Em nota, a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), que lamentou o ocorrido e que prestou solidariedade aos parentes e amigos de Phil, esclarece que não exige habilitação para a prática do voo livre, em parapente ou asa delta. O órgão, no entanto, recomenda que os praticantes da modalidade — “esporte radical de alto risco, praticado em todo o mundo e fortemente dependente das condições meteorológicas e geográficas locais” — se habilitem por meio de associações aerodesportivas.

A Anac exige, na verdade, que os equipamentos estejam cadastrados, através de associações credenciadas, responsáveis por identificar o praticante e emitir um atestado de capacidade. A fiscalização de irregularidades na prática do esporte fica a cargo das secretarias de Segurança Pública locais, informa a agência.



Com informações da fonte
https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2025/11/20/morte-em-sao-conrado-equipamento-usado-em-voo-de-parapente-passa-por-pericia-e-policia-apura-circunstancias-do-ocorrido.ghtml

Compartilhe este artigo
Nenhum comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *