Educação privada está em expansão e traz benefícios para sociedade

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O setor educacional particular é um mercado em expansão que apresenta dados expressivos, mostrando significativo potencial de crescimento e benefícios para a sociedade. Números da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) reforçam essa afirmativa. As escolas particulares faturam R$ 70 bilhões anualmente e atendem aproximadamente 17 milhões de estudantes na educação básica e superior.

“A educação como atividade econômica gera diferentes opiniões quanto a sua pertinência, mas setores como saúde e segurança são amplamente reconhecidos como atividades essenciais, sem comprometer o seu valor social. A educação particular contribui de forma expressiva ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, trabalhando com o direito constitucional e regulamentado por diversas leis e normas para garantir sua qualidade”, afirma o presidente da Federação Sindicatos Particulares Ensino do RJ (Fisepe/RJ), Lucas Machado.

“O setor educacional pode proporcionar significativo potencial de crescimento para a economia nacional, considerando, também, a inovação e o impacto na sociedade. A considerar a formação de grandes grupos educacionais, estrategicamente, se pode traduzir em mais investimentos em infraestrutura, tecnologias, qualificação de profissionais e ampliação do acesso à educação de qualidade, beneficiando diferentes camadas da população”, acrescenta o educador. 

Para além da função social

Os dados da Fenep revelam que, anualmente, o mercado privado de educação movimenta mais de R$ 120 bilhões no país. E o valor anual da educação básica particular nacional é estimado em média R$ 7.907,00 por aluno. No Rio de Janeiro, o valor médio chega a R$ 5.399,00. O número pode mostrar o montante economizado pelo Estado, caso oferecesse educação a estudantes da rede particular. Além disso, o setor da educação privada gera, anualmente, 1,5 milhão de empregos formais, sendo a maioria ocupada por mulheres qualificadas, o que faz dele o maior empregador nesse segmento.

“A expansão do mercado educacional gera novos empregos, amplia a oferta de cursos e modalidades de ensino e fomenta parcerias público-privadas, beneficiando uma sociedade cada vez mais diversificada e exigente. A educação particular, para além da função econômica, tem função social relevante”, ressalta o professor Lucas.

Ampliação de oportunidades e investimentos

O educador salienta que, assim como os setores de saúde e medicamentos, essenciais e rentáveis, a educação também pode e deve ser vista como um segmento lucrativo e legítimo, com claro potencial de transformação.

“Setores essencialmente necessários já operam de forma comercial e regulamentada, com foco na eficiência e expansão. Aceitar que o mercado educacional pode crescer sem constrangimento em relação aos lucros é abrir espaço para mais investimentos, qualidade e oportunidades. Dividendos e propósito social podem caminhar juntos. E é assim que construiremos um futuro mais justo, inovador e sustentável para todos”, conclui o presidente da Fisepe/RJ.

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Rodrigo Da Matta é formado em Jornalismo, Radialismo e Marketing, com especialização em Comunicação Governamental e Marketing Político pelo IDP. Atualmente, é graduando em Publicidade e Propaganda, Ciências Políticas e Gestão Pública.
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