As joias roubadas do museu do Louvre estão avaliadas em US$ 102 milhõesLouvre/Divulgação
Inicialmente, as autoridades francesas anunciaram a detenção de dois suspeitos, que foram indiciados na última quarta-feira, 29. Esta semana, o Ministério Público anunciou a detenção de outros cinco indivíduos, inclusive um suposto assaltante.
No entanto, um deles foi liberado sem acusações na sexta-feira, 31, informaram suas advogadas, Sofia Bougrine e Noemie Gorin. “Nestes casos de crimes graves, consideramos que as ondas de detenções se parecem mais a redes de pesca”, declarou Bougrine, ao ressaltar, em sua opinião, o caráter indiscriminado de algumas prisões.
Os dois primeiros detidos pelo assalto foram acusados de roubo e conspiração criminosa após “admitirem parcialmente as acusações”, declarou esta semana a promotora de Paris, Laure Beccuau. Um deles é um argelino de 34 anos residente na França, cujo DNA foi encontrado em uma das motocicletas usadas na fuga. O outro é um taxista sem licença, de 39 anos, do subúrbio de Aubervilliers, ao norte de Paris.
Os ladrões acessaram o Louvre, o museu mais visitado do mundo, na manhã de 19 de outubro, com o auxílio de um guindaste instalado na via pública. Eles usaram uma serra de disco para abrir as vitrines que continham as joias e fugiram em duas motocicletas pilotadas por seus cúmplices.
Por enquanto, as peças levadas — que incluem uma diadema de pérolas que pertenceu à imperatriz Eugênia e um conjunto de colar e brincos de safiras da rainha Maria Amélia — seguem desaparecidas.
