Serão aplicadas, neste domingo (7), as provas discursivas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) de 2025. Por isso, nesta semana, o Ministério da Gestão publicou orientações essenciais para a organização dos candidatos, como a consulta ao cartão de confirmação e a separação de materiais e documentos obrigatórios (veja aqui). Mas os últimos dias de preparação podem ser usados também para ajustes nos estudos e simulados feitos.
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Não basta ter na ponta do lápis o conteúdo que pode ser cobrado, explicam os especialistas. Para alcançar um bom resultado, é importante conhecer os critérios de avaliação da banca organizadora e se adequar a eles. O EXTRA traz, portanto, dicas para os candidatos impressionarem.
A estrutura da prova
As provas discursivas deverão ser respondidas em até 30 linhas, para cada uma das questões ou a Redação.
Cargos de nível superior: a prova discursiva será composta por duas questões, valendo 22,5 pontos cada, podendo totalizar 45 pontos.
Cargos de nível intermediário: a prova discursiva será composta por Redação em formato dissertativo-argumentativo e poderá totalizar 30 pontos.
Haverá espaços para rascunho no caderno de prova, mas eles são de preenchimento facultativo e não serão considerados para a avaliação. Ou seja, os textos do candidato devem ser transcritos, obrigatoriamente, para a folha de textos definitivos. E será desconsiderada, para efeito de avaliação, qualquer resposta ou fragmento de resposta que for escrita fora do local apropriado.
Vale destacar que não haverá substituição da folha de textos definitivos por erro da pessoa candidata. Então é bom tomar cuidado ao passar as ideias a limpo.
O que será cobrado
É obrigatório o uso de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente.
As questões das provas discursivas obedecerão os conteúdos programáticos previstos para cada Bloco Temático, conforme o exposto no edital do concurso. Isso, certamente, o candidato já sabe. Mas vale destacar que os critérios de avaliação não serão resumidos ao domínio desses Conhecimentos e podem, na verdade, desconsiderá-lo.
Cargos de nível superior: a avaliação do domínio dos Conhecimentos Específicos corresponderá a 50% da nota total; o uso da Língua Portuguesa corresponderá aos 50% restante. No entanto, caso o candidato receba nota zero no critério de Conhecimentos Específicos, a correção quanto ao uso da Língua Portuguesa não será realizada e ele será eliminado do concurso.
Cargos de nível intermediário: toda a nota será referente ao uso da Língua Portuguesa..
Na avaliação do domínio dos Conhecimentos Específicos, será considerada a capacidade de mobilizar conceitos, técnicas e práticas próprias das Áreas de Conhecimento do bloco temático. Serão observados aspectos como a compreensão e o desenvolvimento dos temas propostos, a adequação conceitual, a pertinência em relação ao assunto abordado e o atendimento aos tópicos solicitados.
Na avaliação do uso da Língua Portuguesa, será analisada a capacidade do candidato empregar a norma culta, demonstrando domínio ortográfico, gramatical e textual. Serão considerados aspectos como a estrutura do texto (introdução, desenvolvimento e conclusão), além da coerência e coesão na exposição das ideias.
Como fazer uma boa prova
Diante dos critérios de avaliação, a professora do Gran Concursos Letícia Bastos destaca, para os candidatos dos blocos 1 ao 7, relativos aos cargos de nível superior, que o objetivo não é fazer redações genéricas, obedecendo as regras da norma culta da Língua Portuguesa:
— A cobrança vai além da estrutura textual: o candidato precisa apresentar conteúdo aprofundado, domínio conceitual e capacidade argumentativa bem alinhada com o campo de atuação profissional.
Já os candidatos do bloco 8, voltado às carreiras de nível intermediário, farão redação dissertativa de tema geral.
— Um bom texto discursivo exige estrutura bem definida, com introdução, desenvolvimento e conclusão, além de conhecimento do conteúdo e domínio da linguagem formal.
Atenção nos simulados
Para os últimos treinos, a professora Gabriela Marques, do Degrau Cutural, sugere:
— Escolha temas prováveis, escreva dentro do tempo de prova e depois revise com um olhar crítico: clareza, coesão, argumentação, gramática. Se possível, peça feedback de professores, colegas ou compare com espelhos de correção da banca. Reler seus próprios textos é poderoso para perceber vícios de linguagem e ajustar a estrutura. E treine para terminar em 80% do tempo, guardando os 20% finais para revisar e lapidar a redação.
Assim como o tempo de prova, a prática deve respeitas outras condições do dia da prova.
— Não adianta treinar a discursiva pelo computador. É precisa treinar na folha de papel com a caneta, igual o candidato vai ter que fazer no dia da prova — avisa o professor Erick Alves, do Direção Concursos.
O que pode levar ao zero
A prova discursiva não admite consulta de qualquer natureza. Logo, se o candidato for flagrado nesta situação, será eliminado do concurso. Da mesma forma, assinar a folha de textos definitivos da prova ou qualquer marca que permita a identificação do candidato terá pena de eliminação.
Também será atribuída nota zero à questão da prova discursiva que:
estiver em branco;
apresentar letra ilegível;
fugir do tema;
for respondida em local indevido.
Com informações da fonte
https://extra.globo.com/economia/emprego/concursos/noticia/2025/12/cnu-2-como-serao-as-provas-discursivas-no-domingo-e-quais-os-criterios-de-avaliacao.ghtml
CNU 2: como serão as provas discursivas no domingo e quais os critérios de avaliação?

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