O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), alcançou o primeiro lugar entre os governadores mais bem avaliados do país no combate à violência, segundo levantamento Genial/Quaest divulgado nesta quarta-feira (12). O resultado foi impulsionado pela megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou 121 mortos e projetou o nome de Castro além das fronteiras do estado.
A ação, classificada como a maior já realizada no Rio, alterou a percepção pública sobre o governador, que passou de figura estadual a referência nacional entre lideranças conservadoras. O avanço ocorre em meio à criação do Consórcio da Paz, iniciativa que reúne governadores de direita para alinhar políticas de segurança pública.
Castro lidera entre os conservadores
O levantamento aponta que 24% dos entrevistados consideram Cláudio Castro o governador com melhor desempenho em segurança. Em seguida aparecem Tarcísio de Freitas (SP), com 13%, e Ronaldo Caiado (GO), com 11%. Já Romeu Zema (MG) obteve 5%, Jorginho Mello (SC), 3%, e Celina Leão (DF) e Eduardo Riedel (MS), 2% cada.
A pesquisa mostra ainda que Tarcísio enfrenta resistência no Nordeste, onde apenas 6% dos entrevistados afirmam que ele vem se destacando na área de segurança pública.
Operação tem aprovação da maioria
A operação no Rio, que mobilizou mais de 2 mil agentes das polícias Civil e Militar, reacendeu o debate sobre o uso da força policial. Apesar das críticas de organizações de direitos humanos, 67% dos brasileiros disseram aprovar a ação, e o mesmo percentual afirmou que não houve excesso por parte das forças de segurança.
O apoio popular reforçou a posição de Castro como um dos principais nomes da ala conservadora, agora visto como símbolo da política de enfrentamento ao crime organizado.
Com esse movimento, o Rio de Janeiro volta a ocupar papel central nas discussões sobre segurança pública nacional, deixando em segundo plano nomes como Caiado e Zema, que aparecem em posições inferiores no ranking.
Detalhes da pesquisa
O levantamento Genial/Quaest foi realizado entre 7 e 10 de novembro, com 2.004 entrevistas presenciais em todas as regiões do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

