Atirador trancou crianças que rezavam em missa antes de ataque nos EUA, diz polícia | Mundo e Ciência

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Crianças estavam em uma missa comemorativa de volta às aulas quando foram atacadas - AFP




Crianças estavam em uma missa comemorativa de volta às aulas quando foram atacadasAFP

O atirador responsável pelo ataque a uma escola católica na cidade de Minneapolis, Minnesota, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (27), trancou as crianças na igreja em que acontecia a missa comemorativa de volta às aulas antes de abrir fogo contra os pequenos, segundo informou a polícia local. 

Alunos e funcionários da Escola Católica Annunciation ficaram presos após o atirador colocar tábuas de madeira nas portas laterais do prédio para impedir que as pessoas fugissem da igreja enquanto ele atirava pela janela, afirmou o o chefe de polícia de Minneapolis, Brian O’Hara à imprensa americana.

“Este foi um ato deliberado de violência contra crianças inocentes e outras pessoas que praticavam o culto. A crueldade e a covardia de atirar em uma igreja cheia de crianças são absolutamente incompreensíveis”, disse O’Hara.

O atirador, que se suicidou após o ataque, estava armado com um rifle, uma espingarda e uma pistola. Identificado como Robin Westman, ele publicou um vídeo doentio de 20 minutos em sua conta no YouTube poucas horas antes do ataque à escola.

No vídeo, ele mostra as páginas um caderno cheias de rabiscos manuscritos, no que parece ser uma escrita criptografada, além de diagramas esquemáticos de armas. Durante a gravação, ele murmura sobre diversos assuntos e chega a dizer que ama a família, como em tom de despedida. No canal, banido pela plataforma, ele possuía outros conteúdos que mostravam diversas armas e uma obsessão por atiradores em massa, como o assassino de Sandy Hook, Adam Lanza.

No ataque à escola católica, duas crianças, de 8 e 10 anos, foram mortas e outras 17 pessoas ficaram feridas após o tiroteio, sendo 14 com idades entre 6 e 14 anos. O prefeito de Minneapolis, Jacob Frey, lamentou o ocorrido e falou sobre os crescentes casos de ataques com armas nos Estados Unidos.

“Não digam que se trata apenas de pensamentos e orações agora. Essas crianças estavam literalmente rezando… Elas deveriam poder ir à escola ou à igreja em paz, sem medo ou risco de violência, e seus pais deveriam ter o mesmo tipo de garantia”, disse.



Conteúdo Original

2025-08-27 15:15:00

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