'Ambiente protegido onde os jogadores podem focar nos jogos', diz Davide após imbróglio da SAF do Botafogo

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Após a classificação às quartas de final da Copa do Brasil, o técnico Davide Ancelotti comentou sobre um assunto polêmico. O treinador evitou se aprofundar sobre temas relacionados à SAF — foram reveladas notícias com processo da Eagle e empréstimos ao Lyon —, mas garantiu que esses assuntos não atrapalham os jogadores.
— Eu não domino o tema jurídico. Aqui dentro não influencia, eu tenho um ambiente protegido onde os jogadores podem focar nos jogos — disse Davide em uma resposta curta.
No campo e bola, o treinador elogiou o time e falou um pouco das mudanças feitas na equipe titular. O Botafogo teve seis alterações em relação ao jogo contra o Cruzeiro, no último domingo. Davide comemorou poder descansar alguns jogadores.
— Acontece para ganhar o jogo. Vou fazer sempre a escalação para ganhar o próximo jogo. Acho que nesse jogo precisava de um pouco menos de domínio de bola, mas sim atacar nas costas deles. E por essa razão, jogamos sem um 9. Acho que Savarino fez o trabalho muito bem. Dar descanso aos jogadores que podem estar cansados e jogadores que vamos precisar nos próximos jogos é muito importante para o Botafogo.
O Botafogo conhecerá seu próximo adversário na Copa do Brasil na próxima terça-feira, quando a CBF fará o sorteio dos confrontos das quartas, em sua sede, no Rio de Janeiro.
Veja outras respostas de Davide
Danilo titular sábado
— Não posso dar essa informação porque não sei se vou ter o Marlon disponível. Caso não, temos Danilo, Newton, Huguinho… Vamos ver quem está na melhor condição sábado. Allan está com cartão, Barboza com cartão. Vou ter que pensar bem. Danilo acho que depende do jogo (para jogar 90 minutos). Se você me perguntar se eu posso fazer 90 minutos, eu posso, mas só se não me mover do círculo central. Depende do jogo, mas a verdade é que ele está em uma progressão, assim como o Matheus. Eu preciso dele e ele vai jogar.
Jogadores que não costumam entrar
— Feliz pela classificação e feliz pelos jogadores que não costumam jogar e hoje entraram. Claro que tenho confiança em todos. Feliz por ter dado a oportunidade para quem ainda não tinha, Mastriani, Marçal, foi o primeiro jogo do Huguinho. Não foi um presente, eles têm nível para estar aqui.
Dificuldade de vencer Bragantino em casa
— Bragantino é organizado e bem treinado porque faz uma pressão alta, é algo típico dos times da Red Bull. Eles estão com problemas de lesões de jogadores importantes. Fizemos um jogo de pressão alta no Nilton Santos e hoje mais de bloco médio. É um time jovem, de muita energia. Hoje fizemos inteligente, como tinha que ser.
Relação com Allan
— Tenho uma relação muito longa com o Allan. Trabalhei com ele no Napoli e Everton. Tenho uma liderança bastante compartilhada com ele, Alex (Telles) e Marlon (Freitas). Sou um treinador jovem, preciso dos jogadores. Preciso ouvir o que eles têm a dizer, toda ajuda é bem-vinda. Falei com ele (Allan) no aquecimento porque queria dar minutos ao Huguinho. Ele (Allan) me explicou o protocolo de concussão porque acha que eu não falo bem português (risos). Eu não preciso de tradução (risos).
Mudança de postura do Botafogo
— O jogo começou com esse gol e surpreendeu, tivemos sorte. Depois controlamos bem. Acho que a saída de bola de Pedro Henrique, que é um jogador que no jogo de ida, controlava bem a posse de bola do Bragantino… controlamos bem a posição de John John, que é outro jogador importante no jogo deles. Depois esperávamos isso, que na segunda etapa era mais fácil encontrar um homem livre no meio e poder sair com mais facilidade. Depois dos primeiros cinco minutos, o time controlou bem o Bragantino.
Saída do John
— Estamos todos agradecidos a ele. Ele, como todos, tem seus sonhos. O clube o ajudou a realizar seus sonhos. Só podemos agradecer por todo o trabalho feito.



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