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Segundo a polícia, ele entrou pelo quintal e pela porta dos fundos. Permaneceu no local por cerca de cinco horas e saiu pouco depois das 15h, levando duas bolsas. Quinze minutos depois, a casa estava em chamas.
Equipes de emergência encontraram Frank amarrado no porão, com ferimentos de faca, e Maureen morta no primeiro andar, com queimaduras graves.
Na terça-feira, a polícia identificou o suspeito: Jamel McGriff, de 42 anos, com “um longo histórico de crimes violentos que remonta a 30 anos”, disse a comissária Jessica Tisch.
— A mensagem para o público é clara — afirmou: — O modo de agir do suspeito é ir de porta em porta pedindo algum tipo de ajuda até conseguir entrar. Portanto, não permitam a entrada de alguém que vocês não conheçam ou não estejam esperando em suas casas.
McGriff estava em liberdade condicional após cumprir 16 anos de prisão por roubo em primeiro grau. Em novembro, foi acusado de não se registrar como agressor sexual e é investigado por assaltos a duas lojas em Manhattan.
Ele foi identificado após ser visto em vídeo perto da cena do crime. A confirmação veio de seu agente de condicional.
De acordo com a polícia, a violência aconteceu pouco depois das 10h, quando McGriff se aproximou da casa dos Olton. Câmeras registraram sua entrada na residência e, horas depois, sua saída, carregando bolsas. Às 15h22, o alarme de incêndio disparou.
Casal vivia no local há décadas
O filho do casal, técnico de emergência médica, acionou o Corpo de Bombeiros, que apagou as chamas. Os corpos foram encontrados dentro do imóvel. Segundo a polícia, Frank estava preso com cordas elásticas e fio metálico, enquanto Maureen sofreu queimaduras.
Vizinhos disseram que o casal vivia ali há décadas. A vereadora Linda Lee afirmou ter recebido relatos de que McGriff vinha batendo em portas do bairro pedindo carregadores. Após o crime, ele foi visto no Bronx penhorando dois celulares.
A polícia não encontrou ligação entre o suspeito e as vítimas. O Corpo de Bombeiros confirmou que o incêndio foi criminoso.
A tragédia abalou a vizinhança.
— Eles eram pessoas incríveis. Não mereciam isso — disse Sean Kelly, sobrinho do casal.
A vizinha Sarah Roslonowski, de 27 anos, lembrou que, quando criança, os Olton cuidavam dela e das outras crianças da rua. Recentemente, contou, eles a ajudaram a procurar um ninho para um filhote de pássaro ferido.
— Foram muito gentis — disse.
Na terça-feira, policiais mantinham guarda diante da casa destruída, cercada por fitas da cena do crime. No gramado, restavam destroços, pedaços de janela e uma poltrona chamuscada. Moradores deixaram flores e castiçais no local.
— Isso parece coisa de programa de crimes reais, um verdadeiro filme de terror — disse o vizinho Jamar Williams.
2025-09-10 11:52:00