Veja 7 vezes em que Bonner quebrou o protocolo no 'Jornal Nacional'

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O protocolo mais sério da bancada do “Jornal Nacional” foi quebrado algumas vezes por William Bonner, que anunciou sua despedida do telejornal no próximo mês de outubro. Surpreendendo os telespectadores ao longo dos quase 30 anos que comandou o telejornal de maior audiência do Brasil, o jornalista saiu do script para falar de diversos assuntos, como a pandemia de Covid-19, esportes, fenômenos naturais e até mesmo dar conselhos ou “puxões de orelha” em repórteres. Relembre abaixo sete vezes em que o âncora do “JN” saiu do protocolo.
1- Desmentindo ‘climão’ com Ilze Scamparini
Em uma edição do “JN” em 7 de maio deste ano, na cobertura do Conclave que escolheu o Papa Leão XIV para comandar a Igreja Católica, houve boatos de que a experiente repórter Ilze Scamparini teria protagonizado um climão com Bonner. Logo na edição seguinte, em 8 de maio, Bonner desmentiu ao vivo quaisquer problema entre ele e a Ilze.
— Mesmo enfrentando um tratamento longo e doloroso de uma lesão no joelho, Ilze ficou com a gente até o fim do “JN” enfrentando um frio de 14ºC. Mas ela não estava com esse meu casaco espetacular que já tem 20 anos. Ela não estava de casaco, e isso só faz aumentar a nossa admiração por essa colega e pela forma a qual exerce a nossa profissão — afirmou.
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2- Mostrando indignação com um assassinato em São Paulo
Na edição de 13 de fevereiro de 2025, o assassinato do ciclista Vitor Medrado chocou o âncora que quebrou o protocolo e demonstrou indignação com o ocorrido. O rapaz foi morto depois de um assalto, no Parque do Povo, na capital paulista. E Bonner teceu um duro comentário à época sobre o fato.
— Dependendo de onde você mora, não é novidade que usar um telefone celular na rua pode ser perigoso. Nas maiores metrópoles brasileiras, o risco de ser abordado por um ladrão não é pequeno. Mas hoje, em São Paulo, um cidadão foi assassinado sem que tivesse nem tempo para entender que estava sendo roubado — comentou Bonner.
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3- Desabafo na pandemia de Covid-19
Em 14 de janeiro de 2021, o âncora desabafou ao vivo em uma edição do telejornal. Bonner criticou a gestão da pandemia naquela e defendeu o jornalismo profissional. A fala do apresentador, que afirmou estar “esgrimando com loucos”, viralizou nas redes sociais.
— Nesse momento, infelizmente, além de dar as notícias, de trazer as informações corretas, nós estamos esgrimando com loucos, com irresponsáveis, com gente que é capaz de entrar num WhatsApp da vida e sair espalhando mentira a bel-prazer. As mentiras mais absurdas, crendices. Tem gente que faz isso investido de cargo público. Tem gente que faz isso sistematicamente. Mas a gente aqui, nós jornalistas profissionais, nós não vamos desistir, porque esse é o nosso dever profissional. A gente está defendendo aqui a nossa profissão, mas a gente está defendendo aqui a sociedade. A nossa, aqui no Brasil, e cada colega nosso jornalista em cada país desse planeta — afirmou o apresentador.
4- Bonner quis adotar um leitão em meio à cobertura no Rio Grande do Sul
Ao acompanhar os resgates das enchentes no estado do Rio Grande do Sul durante o mês de maio de 2024, William Bonner mais uma vez quebrou o protocolo ao dizer que queria levar um filhote de leitão para casa, logo depois de ele ter sido resgatado.
— Pouco antes de começar o “Jornal Nacional”, tinha um leitãozinho que foi capturado aqui, nas imediações. E ele gritou. O porquinho gritou, e eu já estava quase adotando para levar embora — declarou.
5- O jornalista gritou o nome do goleiro Taffarel
Na edição de 29 de junho de 2018, em meio à cobertura da Copa do Mundo da Rússia, quando conversava com a apresentadora Renata Vasconcelos, que estava in loco, Bonner fez menção ao grito do narrador Galvão Bueno nas vezes em que o goleiro Taffarel defendia um pênalti ou fazia uma defesa mais difícil em uma partida.
— E o Galvão Bueno escapou de ser zoado, hoje, por causa desse grito do Taffareeeeeeel. Ninguém lembrava mais desse grito. Foi maravilhoso, e isso é épico. Boa noite para você, Renata — brincou o apresentador.
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6- Bronca em repórter pelo não uso do capacete
Ao longo dos 29 anos em que conduziu a apresentação do telejornal, Bonner rendeu memes até na interação com os repórteres. Na cobertura da Guerra da Líbia, em 2011, o âncora, ao chamar o correspondente Marcos Uchôa, confundiu a sua careca com um capacete. Ao perceber que ele estava sem o acessório, o apresentador deu um “puxão de orelha” no experiente repórter.
— Tirou o capacete, Uchôa. Me disseram que você devia estar usando o capacete. Então, vou te dar um puxão de orelha — alertou Bonner.
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7 – Conselho para correspondente durante Furacão
Durante a cobertura do Furacão Milton, a correspondente Raquel Krahenbuhl era a responsável por trazer informações ao vivo durante o “Jornal Nacional”. Na edição do dia 9 de outubro de 2024, a repórter dizia que mesmo em um lugar seguro sentia os efeitos do fenômeno. Com tom de preocupação, Bonner pediu para que Raquel encontrasse um lugar seguro e se protegesse.
— A recomendação é sempre que você se proteja, Raquel. Então, cuide-se, está bem? — disse o apresentador no ar.



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