Em 'Eta mundo melhor', Zé dos Porcos não perde a esperança de ficar rico: 'Isso é fé', diz Anderson Di Rizzi

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Uma tremenda confusão se instalou em “Êta mundo melhor!”. Depois de Zé dos Porcos achar esmeraldas na gruta e finalmente ter a chance de mudar de vida, o caipira perde as pedras no chiqueiro e uma porca as engole. Intérprete do personagem, Anderson Di Rizzi fala sobre o simbolismo de Zé e sobre as divertidas cenas protagonizadas por ele e Castorine, a Maria Divina.
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— As esmeraldas se foram, mas o homem de bem ficou. Ele me ensina muito que o valor não está no que se tem, mas no que se é. A esperança de um dia ficar rico continua! Isso é fé. A gente não tem ideia ou dimensão de como um trabalho nosso pode tocar o coração das pessoas e arrancar um sorriso num dia ruim, deixando tudo mais leve. Busquei esse humor no Mazzaropi (1912-1981) e trago coisas do meu pai (Josmar), que é um cara caipira lá de Minas. Cresci indo para o sítio, para a roça — conta o ator de 47 anos.
Ao encarnar o cuidador de porcos novamente, nove anos depois de viver o personagem em “Êta mundo bom!”, Anderson dedica o atual trabalho aos filhos Helena, de 8 anos, e Matteo, de 6, que nasceram depois da primeira trama.
— Nesses quase dez anos, tô muito mais maduro como ator. Fiz muito teatro e alguns filmes. Mas nada se compara ao meu crescimento como homem depois de eu ter sido pai. Ter filhos me trouxe maturidade. Eles não assistem à TV, só a desenhos uma vez por semana. Não deixamos usarem telas, tampouco celular. Quando querem mexer, falo para deixar onde encontraram. Mas “Êta mundo melhor!” eles veem (risos) — revela Anderson sobre os herdeiros, frutos de seu casamento com a professora Taise Galante.
Anderson di Rizzi é pai de Helena, de 8 anos, e Matteo, de 6, que nasceram depois de “Êta mundo bom”
Reprodução/ Instagram
Assim como Zé dos Porcos, Anderson tem forte ligação com a terra. Nos momentos de folga, o ator escapa da cidade grande com a família para o seu sítio, localizado em Itu, no interior de São Paulo:
— Faço questão de levar meus filhos para lá, no meio do mato, para que eles subam na árvore e peguem fruta do pé. Tem criança que acha que laranja nasce no mercado e não anda descalço porque pensa que pode machucar o pé.
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Di Rizzi revela que aprendeu a ser mais paciente nos últimos anos, agindo de forma diferente de quando atuou na primeira versão.
— A gente aprende a partir das situações dos nossos personagens. Na época de “Êta mundo bom!”, eu estava na contramão de uma atitude que Zé tinha sempre, que era a paciência. Eu era muito rancoroso. Sabe um cara que guardava as coisas? “Se quiser, que venha falar comigo, que venha pedir desculpa”. Era assim — compara.
Maria Divina (Castorine) e Zé dos Porcos (Anderson di Rizzi) em ‘Êta mundo melhor!’
Fábio Rocha/ Rede Globo/ Divulgação
Jeca ou galã?
Uma das transformações de Zé dos Porcos entre “Êta mundo bom!” e a atual trama é a mudança do perfil do personagem: de jeca para galã.
— Nunca tinha imaginado Zé assim. A Maria Divina elogia muito ele, que começou a se achar um pouquinho. Agora o cara se arruma, dá uma ajeitada na postura para dar um toquezinho de galã —brinca o ator.
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E a Mafalda?
Antes de Divina, Zé dos Porcos foi abandonado por Mafalda (Camila Queiroz), após ela ter conhecido seu “cegonho”.
— Zé ficou muito machucado. Mas logo se encantou por Maria Divina, que é mais brava e não baixa a bola. Também assusta um pouco ele, mas impõe respeito. É um casal divertido.
Parceria com Castorine
Anderson não conhecia a atriz antes de trabalhar com ela na novela das seis. Eles chegam a propor ideias na hora de gravar as cenas juntos.
— A gente é meio maluco. Às vezes, vão comprando as nossas sugestões. A direção dá uma podadinha, mas a gente vai brincando — confessa o ator.



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