Asdrúbal não é baiano como seu intérprete, Luis Miranda, mas parece ter um tempero arretado que deixa as mulheres de “Êta mundo melhor!” enlouquecidas. O professor é disputado por Margarida (Nívea Maria) e Medéia (Betty Gofman), que deram bofetadas no mulherengo ao descobrirem que ele arrasta asa para as duas ao mesmo tempo, nos capítulos mais recentes da trama. Como se não bastasse, uma terceira candidata ao coração de Asdrúbal chega à disputa: Tamires (Monique Alfradique). Mas que borogodó é esse do sujeito que tanto encanta a ala feminina?
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— Professor Asdrúbal é um homem interessante, um grande galanteador, apaixonado e romântico. Ele se envolve com várias mulheres. Não tem tipo, tem pressa. Ele vai de Margarida a Tamires mesmo, galanteia todas que forem possíveis. Acha as mulheres bonitas, mas só uma vai ganhar seu coração. Ainda não sei qual vai ser, mas tem muitas pistas vindo por aí — faz suspense o ator de 55 anos.
O homem realmente bota a cara a tapa e não esconde sua paixão pelas mulheres da trama. Asdrúbal só se camufla mesmo quando o intuito é descobrir o paradeiro do filho de Candinho (Sergio Guizé), que foi roubado por Ernesto (Eriberto Leão) no início da trama. Para obter informações de onde o menino está, o professor usa os mais variados disfarces, muitos deles inusitados.
— O traje de noiva é sempre bom, né? Imagina uma noiva desesperada, grávida (risos)… Tenho faculdade em disfarces. Já usei em muitos trabalhos, e eu amo. No caso do Asdrúbal, ele usa para ajudar a trazer mais humor, obviamente, mas também para cumprir o objetivo principal da trama, que é descobrir informações sobre o filho de Candinho — justifica.
Asdrúbal (Luis Miranda) no meio de Margarida (Nívea Maria) e Medeia (Betty Gofman) em ‘Êta mundo melhor’
Fábio Rocha/ Rede Globo/ Divulgação
O lema “Tudo o que acontece de ruim na vida da gente é pra meiorá”, propagado por Candinho na história, é seguido à risca não só por Asdrúbal como também por seu intérprete.
— Nasci na positividade. Quem tem uma história como a minha, de ser preto, brasileiro, que nasce no interior e vai para a cidade grande para vencer na vida, consegue olhar para trás e ver onde chegou. Então, tem que ter otimismo mesmo — enfatiza o baiano, nascido em Santo Antônio de Jesus, no interior do estado.
Com 40 anos de carreira bem vividos, Luis não se esquece dos momentos difíceis. E não hesita ao apontar o mais doloroso deles: a perda do pai, João, vítima de um ataque cardíaco, quando o ator tinha 29 anos:
— Meu pai morreu na estreia da minha primeira peça de grande repercussão. Foi um baque. Tive depressão, mas depois disso me fortaleci. Todo mundo amadurece com as tragédias. O palco me curou. A novela também tem essa missão de sarar as mazelas que temos no nosso interior. A gente precisa acreditar que as coisas podem melhorar mesmo.
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Luís Miranda
divulgação
O retorno
O ator retorna aos folhetins depois de 11 anos de “Geração Brasil”, quando interpretou Dorothy. “Foi importante voltar para as novelas. Adoro fazer esse tipo de trabalho. Você vem preparado para uma coisa, o público torce e vira outra”.
Críticas aos influencers
Luis torce o nariz ao ver influenciadores na função de ator. “Talento quem tem é artista, não influencer. A gente não é só para brilhar, não. A gente tem que correr atrás. A profissão de ator não é só glamour, é muita ralação. Então a gente não tem tempo para fazer videozinho para TikTok”, critica.
Estudioso
Somando quatro décadas de carreira, ele não para de correr atrás. “Estudei, fiz faculdade, estou sempre me reciclando. Busco o equilíbrio nas construções dos trabalhos que faço”, resume.
Percalços
Consciente dos altos e baixos da profissão, Luis conta que todos seus trabalhos são feitos com amor. “A gente pode errar? Pode. Algum trabalho pode não sair tão bem? Pode. Mas não abandono porque me agarro com muito amor. Se a gente errar, não foi por falta de dedicação. É simplesmente porque tem trabalhos que realmente não rolam”.
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Asdrúbal é disputado por três em 'Êta mundo melhor!' após bofetadas: 'Ele não tem tipo, tem pressa', diz Luis Miranda

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