Um homem suspeito de ter participado do assalto na Biblioteca Mário de Andrade, no Centro de São Paulo, foi preso nesta quinta-feira (18), na capital paulista. Segundo as investigações, ele seria um dos responsáveis pela fuga da dupla que entrou na biblioteca e roubou 13 obras, que são oito gravuras de Henri Matisse e cinco de Candido Portinari.
Luís do Carmo, que tem o apelido de Magrão, foi identificado por meio das câmeras do Smart Sampa. Segundo a polícia, apareceu caminhando ao lado de um dos suspeitos presos, Felipe Quadra, que segura as obras roubadas, o que permitiu a individualização de sua participação no crime. A polícia diz que vai pedir a prisão temporária.
Felipe dos Santos Fernandes Quadra, de 31 anos, foi preso no dia 8 de dezembro em uma casa na Mooca, na Zona Leste da capital. “A Polícia Civil, por meio da 1ª CERCO, segue empenhada em esclarecer o crime. As diligências seguem para prender o segundo envolvido e recuperar as obras”, informou a SSP.
De acordo com a Polícia Civil, Felipe dos Santos tinha passagens por furto, roubo e tráfico de drogas, além de ser conhecido pelo apelido de “Sujinho”. No dia do roubo, ele foi visto conversando com os dois homens que invadiram a biblioteca e renderam três pessoas — um vigilante e um casal de idosos.
Ao sair da biblioteca com oito gravuras de Henri Matisse e cinco de Cândido Portinari, os assaltantes caminharam até o Vale do Anhangabaú, a poucos metros do local, onde uma van azul os aguardava. O veículo usado na fuga foi posteriormente abandonado.
Imagens do Smart Sampa mostram que, enquanto descarregava a van, um dos criminosos chegou a apoiar as obras em uma parede, ao lado de uma pilha de lixo. De acordo com o prefeito, o assaltante teria se assustado ao ver um carro se aproximando e pensado se tratar de uma viatura.
Momentos depois, o suspeito retornou, recolheu os quadros e continuou a trajetória a pé, chegando a atravessar a Avenida Nove de Julho carregando as peças.
Esta não foi a primeira vez que a biblioteca foi alvo de roubos. No ano passado, a Polícia Federal recuperou uma obra que havia sido furtada da biblioteca em 2008. Foram furtadas gravuras brasileiras do livro “Souvenirs de Rio de Janeiro”, pintado à mão por Johann Jacob Steinmann entre 1834 e 1835.
As gravuras estavam com um colecionador brasileiro, que teria comprado a obra legalmente numa casa de leilões em Londres. Após recuperadas, as obras foram devolvidas à Prefeitura de São Paulo, responsável pe

