O roubo das gravuras de Henri Matisse e das obras de Candido Portinari da Biblioteca Mário de Andrade neste domingo repercutiu na imprensa internacional. As peças de arte foram levadas por homens armados, que renderam seguranças e um casal de idosos.
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“O assalto ocorre menos de dois meses depois de o mundo da arte ter sido abalado por uma invasão descarada no museu do Louvre, em Paris, onde ladrões roubaram joias de valor inestimável”, descreveu a emissora britânica BBC.
O jornal americano The New York Times também noticiou o roubo das obras de arte. “Uma das peças de Matisse expostas na exposição foi um exemplar de “Jazz”, um livro de gravuras e caligrafias que inclui 20 imagens coloridas em estêncil de um circo, um cowboy e vários animais, segundo o catálogo da exposição”, publicou o veículo dos Estados Unidos.
“Chamou a atenção a facilidade com que os criminosos conseguiram entrar na segunda maior biblioteca do Brasil e roubar obras valiosas”, escreveu o jornal argentino Clarin. O jornal francês Le Monde descreveu Matisse como “um dos mestres do século XX” e lembrou que, em outubro, sessenta desenhos do artista foram vendidos por US$ 2,5 milhões em um leilão da Christie’s.
“As gravuras estavam em exposição como parte da mostra “Do Livro ao Museu”, um projeto conjunto da biblioteca e do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM)”, publicou o Le Monde.
Para evitar que as peças deixem o país, a Prefeitura de São Paulo acionou a Interpol, por meio da Polícia Federal. A 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) afirmou, em nota, que apura o caso. O carro usado na fuga foi apreendido e encaminhado para perícia.
No assalto foram levadas oito gravuras de Henri Matisse e cinco de Candido Portinari, da série “Menino de Engenho”. As obras faziam parte da exposição Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade. O valor do acervo furtado não foi divulgado.

