A Polícia Civil realizou, nesta terça-feira (04), uma operação que mirou endereços de Maricá e São Gonçalo para desarticular um esquema de falsificação de Certificados de Registro de Arma de Fogo (CRAF), documento emitido pelo Exército que autoriza a posse de armamentos. Em Itaipuaçu, um homem foi preso em flagrante após apresentar um documento falso.
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A ofensiva foi coordenada pela Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), que investiga a atuação de uma quadrilha que vinha comercializando registros adulterados para dar aparência legal a armas que, na prática, circulavam de forma clandestina.
De acordo com os agentes, o grupo operava com alto grau de organização, cobrando por certificados falsos que imitavam o padrão oficial do Exército.
A investigação teve início após técnicos do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 1ª Região Militar identificarem inconsistências em documentos apresentados por proprietários de armas. A verificação revelou que os registros não existiam nos sistemas oficiais, indicando fraude.
Com mandados de busca e apreensão, equipes passaram o dia em endereços ligados aos suspeitos, em busca de armas, certificados falsificados e celulares usados nas negociações. Um dos alvos, segundo a polícia, possui histórico criminal expressivo, incluindo passagens por homicídio, porte ilegal de arma, extorsão e receptação.
Informações colhidas pelos investigadores apontam que o esquema pode ter colocado dezenas de armas irregulares em circulação, inclusive entre colecionadores e atiradores, ampliando o alcance do grupo. A polícia considera que desmantelar essa rede é essencial para reduzir riscos à segurança pública na região.
As diligências continuam, e a Polícia Civil afirma que a operação representa mais um passo para combater a falsificação de documentos e o armamento clandestino no Estado do Rio, com impacto direto em Maricá e, especialmente, no distrito de Itaipuaçu.
