Por Marcos Melo*
A ascensão da esquerda na América do Sul introduziu no Brasil uma cultura avessa à lógica e à coerência social no que tange ao homicídio como produto da crise de segurança pública. Há uma inversão na valoração da vida e na proteção desmedida da integridade física do criminoso, em detrimento do cidadão de bem e da atividade policial.
O pensamento progressista foi pouco a pouco manipulando a cultura brasileira, sul-americana, e desvirtuando noções de conduta humana ao relativizar a ação criminosa, lançando sobre o roubo, o furto, o latrocínio (roubo seguido de morte), a conotação de sintoma natural justificável pela desigualdade social. E não é. E não pode ser visto assim.
Há entusiastas da tese de que existe uma lógica no assalto, uma espécie de reparação de injustiças produzidas pela má distribuição de renda. Uma vez que a sociedade admita essa premissa como legítima, iniciamos imediatamente um processo derradeiro de esvaziamento da virtude humana, da suspeição do pobre como potencialmente criminoso, e do enaltecimento da barbárie como instrumento de justiça social. Caos!
O Brasil é o país das chacinas. No ano passado, foram 35.365 vítimas de homicídios dolosos (quando há intenção de matar), num total de 39 mil assassinatos no ano de 2024, segundo o Ministério da Justiça. O número representa uma média de mais de 106 assassinatos por dia no país.
Apesar do dado alarmante, há um trabalho integrado de parte da imprensa e do governo para humanizar o criminoso e desumanizar seus desafetos políticos.
Enquanto se busca rotular a direita como fascista, facínora, com o intuito de subtraí-la o caráter humano para justificar os atentados contra sua existência, evocam os direitos humanos e o discurso garantista aos que banalizam a vida e ceifam o direito alheio de existir – em troca de uma “cervejinha”.
Tomar consciência dessa empreitada comunista que alicia e ilude os menos instruídos em nossa sociedade, os usando como meros repetidores de seus intentos antissociais, é o início de um extenso caminho para trazer de volta os conceitos precisos de certo e errado, de vício e de virtude, de bem e mal.
Assim como não existe governo corrupto em uma nação ética, nem um governo ético em uma nação corrompida, é preciso promover o caos, descredibilizar a atividade policial, defender o marginal. E quando o país for à bancarrota, se perpetuar no trono nutrindo o ciclo eterno da oferta de solução.
A quem interessa poupar o predador?
- *Marcos Melo é jornalista político
Com informações da fonte
https://coisasdapolitica.com/opiniao/05/11/2025/brasil-o-pais-das-chacinas
