
Algumas festas de “Dia das Bruxas” já viraram tradição no Rio, outras estão chegando agora, afinal, a cidade tem colecionado recorde de turistas em qualquer estação.
O “Baile das Almas”, no Copacabana Palace, acontece no sábado (01/11), um dia depois da data oficial, com lista de Carol Sampaio. O hotel, com mais de 100 anos de história, ainda carrega lendas urbanas — como o tiro dado pela marquesa italiana Elvira Vishi Maurich no presidente brasileiro Washington Luís em 1928 e, depois do ataque, o presidente foi operado sob a alegação de apendicite, e quatro dias depois, Elvira foi encontrada morta no hotel, supostamente por suicídio.
Estreando no calendário carioca, o “Baile Alto Rio – Halloween”, no Santa Teresa Hotel, na sexta (31/10), do produtor Vinicius Belo, com as DJs Carol Emmerick e Sô Lyma, com prêmio para a fantasia mais assustadora ou mais criativa, e tarifa especial para quem quiser dormir no hotel pós-noitada. A festa fez parceria com a Duloren, que vai criar a decoração quase toda feita com retalhos e sobras de lingeries da marca, com uma bruxa gigante nos jaridins. Na festa, “bruxas” de todas as idades vestirão peças da grife.
E o estilista Patrick Doering traz o “Dia de los Muertos” carioca, no domingo (02/11), no Fairmont Copacabana para 200 convidados. Não seria bem um “Dia das Bruxas”, mas no Dia de Finados brasileiro com sotaque espanhol, já que no México, a data é uma tradição indígena, quando as almas são autorizadas a visitar os parentes vivos, e por lá os mortos ganham festa. “Vamos transformar saudade em arte, alegria e gratidão pela vida”, diz ele que divide a produção com a relações-públicas paulistana Carol Machado. A noite terá banda ao vivo (Jony Tequila) e DJ Palomma, assinatura gastronômica do chef -executivo Jérôme Dardillac.
“Estou superanimado. Vem uma galera de São Paulo, que estava querendo alugar smoking, mas falei que não era pra tanto e estou incentivando a caprichar na criatividade, brilhos, maquiagem e fantasia mais despojada, inspirada no Rio”, avisa Doering.
